De acordo com os técnicos que dão apoio aos deputados, o ‘stock’ de dívida registado pelo conjunto das 121 empresas do setor empresarial do Estado (de um total de 142) aumentou 11.866 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, face ao mesmo período do ano anterior.
Os maiores contributos para este aumento tiveram origem nas empresas públicas financeiras (+11.096 milhões de euros) e nas empresas públicas não reclassificas (+10.975 milhões de euros).
“O comportamento destas empresas foi muito mais expressivo do que a evolução ocorrida, no mesmo sentido, entre as EPR [empresas públicas reclassificadas] e as EPNF [empresas públicas não financeiras]”, refere o relatório.
Em causa está um aumento mais moderado no ‘stock’ de dívida detido por estas entidades que ascendeu a 891 milhões de euros e 770 milhões de euros, respetivamente.
Segundo os dados da UTAO, as empresas públicas financeiras (seis empresas de um total de 10) registaram um aumento de 153,4% no seu stock de dívida, correspondente a mais 11.096 milhões de euros.
Por outro lado, a dívida das empresas públicas não financeiras aumentou em 3,4%, ou um acréscimo de 770 milhões de euros.
O universo em análise da UTAO abrange apenas as empresas tituladas ou dominadas pelo Estado.