“Vitória esmagadora” dá título a Trump de novo Presidente dos EUA

O republicano será o 47.º presidente dos EUA e apenas o segundo na História do país a ser reeleito para um segundo mandato não consecutivo (não acontecia desde o século XIX).

© Facebook de Donald J. Trump

A corrida presidencial parece estar fechada: foi confirmada a vitória de Donald Trump como o novo Presidente dos Estados Unidos da América. Assim, o republicano será o 47.º presidente dos EUA e apenas o segundo na história do país a ser reeleito para um segundo mandato não consecutivo (não acontecia desde o século XIX).

Ao longo da madrugada desta quarta-feira, o antigo presidente foi conquistando vários dos seis Estados-chave, onde havia perdido para Joe Biden em 2020, à margem da Carolina do Norte, o único dos sete decisivos estados, onde o ainda presidente democrata perdeu para Trump há quatro anos.

Por volta das 06h30 (hora de Lisboa), tudo apontava para uma vitória republicana, caso o Trump vencesse na Pensilvânia. Passada meia-hora, já perto das 7h00, foi a Fox News a primeira estação a conceder o Estado, com Mike Johnson, líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes, a anunciar o “presidente eleito Donald Trump”.

Contudo, escreve a CNN, foi somente pelo Wisconsin que chegou a proclamação da vitória, pelas 10h30 de Lisboa, recuperando assim o Estado que Biden havia ganhado em 2020 e ultrapassando os 270 necessários para garantir a presidência.

“É uma vitória esmagadora em todas as frentes”, declarou o ex-presidente no púlpito da sua sede de campanha, na Florida. “Vamos ajudar a sarar este país”, acrescentou.

É a primeira vez desde o final do século XIX que um presidente conquista um segundo mandato não consecutivo – não acontecia desde Grover Cleveland. E o recorde não ficou por aqui: segundo as contagens provisórias, Trump terá sido o primeiro republicano, em 36 anos, a vencer em Miami-Dade, um condado consistentemente democrata do seu Estado-Natal.

[Notícia atualizada às 11h50]

 

Últimas de Política Internacional

Os países que apoiam a Ucrânia na defesa do território ocupado por tropas russas comprometeram-se hoje com mais 21.000 milhões de euros para apoiar o país, durante uma reunião do Grupo de Contacto.
As autoridades italianas transferiram hoje o primeiro grupo de imigrantes em situação irregular para os polémicos centros de deportação na Albânia, transformados em estruturas de repatriamento de requerentes de asilo já com ordem de expulsão de Itália.
A inflação na Venezuela fixou-se em 136% em março, em termos anuais, anunciou o Observatório Venezuelano de Finanças (OVF).
A Alemanha deixou de ser o primeiro país europeu em pedidos de asilo, que caíram drasticamente no início deste ano, afirmaram hoje as autoridades alemãs, que recentemente endureceram a política migratória.
A Comissão Europeia propôs tarifas zero para bens industriais nas trocas comerciais entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos, na sequência das medidas norte-americanas, e está a ouvir as empresas para adotar contramedidas comunitárias.
O ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane avançou com a constituição do partido Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (Anamalala), conforme requerimento entregue hoje no Ministério da Justiça, em Maputo, pelo seu assessor.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, destacou esta segunda-feira que a sua iniciativa de construir centros de deportação na Albânia, apesar de vários contratempos legais, obteve consenso na União Europeia (UE).
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou-se hoje "muito zangado" e "furioso" com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, por causa da guerra na Ucrânia, e ameaçou impor novos impostos sobre o petróleo russo, numa entrevista televisiva.
A Comissão Europeia está preparada para responder de forma bem equilibrada a qualquer medida dos EUA contra os interesses económicos da União Europeia (UE), mas a sua prioridade é procurar uma solução negociada, declarou hoje um porta-voz europeu.
O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que vai ser julgado por tentativa de golpe de Estado e quatro outros crimes, por decisão tomada hoje pelo Supremo Tribunal Federal (STF), considerou as acusações contra si "graves e infundadas".