PJ desmantela rede de tráfico transnacional de droga em operação internacional

Uma operação internacional em que participou a PJ resultou no desmantelamento de uma rede criminosa transnacional dedicada à introdução de grandes quantidades de cocaína na Europa e à detenção de 25 cidadãos de diversas nacionalidades, indicou hoje aquela polícia.

© PJ

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que, em Portugal, a operação traduziu-se na detenção de seis cidadãos, na realização de nove buscas domiciliarias e, ainda, na apreensão de vários bens, nomeadamente, cinco automóveis de gama alta, elevadas quantias de dinheiro em numerário, material informático, documentação e pequenas quantidades de droga e anabolizantes.

A operação “Fóssil”, a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ e realizada em conjunto com a polícia espanhola e com o apoio da Europol, iniciou-se na sequência de troca de informação no âmbito da cooperação policial internacional, resultando num mandado de detenção europeu, que permitiu à PJ proceder à detenção do principal responsável da rede criminosa que operava em território nacional e importava droga para o continente europeu.

A PJ acrescenta que este suspeito, conhecido pelas autoridades policiais portuguesas, é reconhecido internacionalmente como sendo um “High Value Target”, ou seja, um suspeito de elevada relevância criminal no submundo do tráfico ilícito de estupefacientes.

Ao longo de mais de um ano, a investigação incidiu sobre atividades ilícitas de vários cidadãos nacionais e estrangeiros que integravam a componente nacional de apoio logístico à referida organização criminosa.

Durante a investigação foram identificados diversos projetos criminosos através dos quais a rede, agora desmantelada, se preparava para introduzir grandes quantidades de droga no continente europeu através de um aeroporto em Portugal, outro no Reino Unido e de vários portos espanhóis, contando com o apoio de funcionários dessas estruturas.

Em Espanha, o Cuerpo Nacional de Policia, no âmbito da mesma operação apelidada de “NKONO-PORTO”, realizou, no passado mês de outubro, diversas diligências que culminaram com a detenção de 19 cidadãos de diferentes nacionalidades e na apreensão de cerca de 460 quilogramas de cocaína.

Segundo o comunicado da polícia judiciária, as investigações prosseguem.

Últimas do País

O Tribunal de Almodôvar decretou hoje a prisão preventiva do homem suspeito de ter ateado cinco focos de incêndio junto à Estrada Nacional 2 (EN2), entre Castro Verde e Aljustrel, distrito de Beja, revelou fonte policial.
O Ministério Público (MP) acusou 15 arguidos de tráfico de estupefacientes no Bairro do Lagarteiro, no Porto, e em Espinho, foi hoje divulgado.
O antigo primeiro-ministro José Sócrates considerou hoje que um “lapso de escrita” que em 2024 reavivou o processo Operação Marquês, que “estava morto”, foi a “gota de água” que levou à apresentação de uma queixa contra o Estado português.
A Unicef Portugal e outras quatro instituições, unidas numa "Aliança pela Prevenção", apelam hoje ao Governo para que crie um "novo paradigma de tolerância zero para com a violência na infância" e tome medidas para combater o problema.
Quase 80% dos utentes inquiridos num estudo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) revelaram um conhecimento inadequado ou problemático dos seus direitos no acesso aos cuidados de saúde.
Cerca de um terço das estações meteorológicas de Portugal continental ultrapassaram ou igualaram, no fim de semana, os seus anteriores máximos históricos de temperatura máxima para o mês de junho, segundo o IPMA.
O IRN e o Ministério da Justiça acrescentam que para "tornar mais eficiente a tramitação dos processos, o balcão do Arquivo Central do Porto encerrará, temporariamente, o atendimento presencial, para poder dedicar os seus recursos aos pedidos recebidos por correio e canal 'online'".
As matrículas dos alunos que em setembro vão para o 5.º ano de escolaridade começam hoje e os encarregados de educação devem fazê-lo até ao dia 11 de julho.
O envolvimento da Força Aérea no transporte de emergência médica mantém-se a partir de terça-feira, apesar de já ter sido concedido o visto ao contrato entre o INEM e a empresa Gulf Med, a quem foi adjudicado o serviço.
O fenómeno é particularmente visível no Algarve e na Grande Lisboa, onde há concelhos em que os partos de mães estrangeiras já ultrapassam, e de forma clara, os de mães portuguesas.