“Aliança secreta” entre PS e PSD para fim dos cortes salariais de políticos. CHEGA é contra

Para André Ventura, o “PS e PSD estão mais preocupados em aumentar os salários dos políticos do que subir as pensões dos portugueses”, frisando que se trata de um “Orçamento do bloco central”.

© Folha Nacional

A líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, afirmou esta sexta-feira, no Parlamento, no âmbito do debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), que os socialistas vão viabilizar a proposta do PSD para acabar já em 2025 com os cortes de 5% nos vencimentos de titulares de cargos políticos e gestores públicos.

Ao que André Ventura vê como uma “aliança secreta”, pois “antes era uma geringonça, agora é um casamento ao centro”.

“Este é o primeiro Orçamento do Estado do bloco central, desde há muitos anos, em Portugal. O Partido Socialista é tão responsável por este Orçamento como o PSD/CDS. Não querem aumentar as pensões, nem dar mais condições aos portugueses, pois só pensam em subir os salários dos políticos”, afirmou Ventura no Parlamento.

Em dia de debate orçamental, o líder do CHEGA aponta o dedo ao PSD e ao PS, que se uniram para subir os salários dos políticos, deixando “os pobres cada vez mais pobres.”

“Queremos dar aumentos em janeiro ou [o OE] não passa. Este Orçamento dá com uma mão e tira com a outra. Não é um cavaleiro orçamental é uma vergonha orçamental”, diz Ventura, arrematando que “enquanto este país não tiver salários decentes, os políticos também não devem ter salários decentes”.

Os cortes, em vigor desde 2010 e nunca revogados, aplicam-se ao Presidente da República, presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, deputados, membros do Governo, representantes da República para as regiões autónomas, deputados às Assembleias Legislativas das regiões autónomas, membros dos governos regionais, governador e vice-governador civil e presidente e vereadores a tempo inteiro das câmaras municipais.

[Notícia atualizada às 13h14]

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA, André Ventura, lamentou hoje a morte do Papa Francisco e disse esperar que a Igreja Católica continue o legado de luta contra a pobreza, a discriminação e o novo-riquismo.
O Presidente do CHEGA manifestou-se esta quinta-feira "chocado" com o valor dos dois imóveis adquiridos pelo secretário-geral socialista, que estimou entre 1,3 e 1,4 milhões de euros, e exigiu saber se há fundos públicos na origem das aquisições.
O líder do CHEGA acusou o PCP de ser responsável por milhões de euros em despesa pública, apontando a criação de institutos, fundações, nomeações políticas e cargos autárquicos como principais causas.
O CHEGA lidera as intenções de voto na Área Metropolitana de Lisboa, com 28,8%, enquanto o PS e a AD perdem terreno, de acordo com a última sondagem da Aximage, para o Folha Nacional.
O IRS está a surpreender pela negativa. Muitos portugueses estão a receber menos e alguns até a pagar. André Ventura fala em “fraude” e acusa Montenegro de ter traído a promessa de baixar impostos.
O Ministério Público (MP) abriu uma averiguação preventiva no qual é visado o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, confirmou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Se eu tenho uma má compreensão da Economia, deem-me uma oportunidade, porque o homem que está à minha frente destruiu a Economia”, afirmou André Ventura, que acusou Pedro Nuno Santos de ter sido responsável por “arruinar a TAP, a ferrovia e a CP”, apontando o dedo à gestão feita durante a sua passagem pelo Governo.
O líder parlamentar do CHEGA anunciou esta terça-feira que, na próxima legislatura, o seu partido vai apresentar uma proposta de comissão parlamentar de inquérito sobre os dados do Relatório de Segurança Interna (RASI), considerando que estão errados.
Luís Montenegro ocultou do Tribunal Constitucional (TC) três contas à ordem em 2022 e 2023, contrariando a lei n.º 52/2019.
O partido mantém-se em terceiro lugar, mas volta a subir nas sondagens, ultrapassando pela segunda vez a fasquia dos 20% e ficando agora a apenas oito pontos percentuais do partido mais votado.