De braços dados com o tráfico humano

O Tráfico humano, o auxílio à imigração ilegal e a angariação de mão-de-obra ilegal aumentaram drasticamente. É isto que nos diz o relatório “Tráfico de Seres Humanos 2023”, e é por isto que jamais devemos permitir ilegais.
Não se confunda imigrantes ilegais com pessoas em perigo de vida no país de origem, pois esses podem ser requerentes de asilo. Imigrantes ilegais são apenas imigrantes que decidiram preferir não passar pelo processo regular de imigração. Como é que eles fazem isto? Graças ao apoio das redes de tráfico humano que os conseguem trazer clandestinamente para Portugal, corromper autoridades para lhes conseguir dar habilitações que não têm (como por exemplo carta de condução), alojá-los em grupos (cobrando rendas absurdas por cabeça, sendo daqui que vão buscar a sua parcela dos rendimentos deles) e arranjar-lhes subempregos.
Há que compreender o seguinte: enquanto o estado português continuar a legalizar Imigrantes ilegais, as redes de tráfico humano vão continuar a aproveitar-se disso e o número de vítimas será cada vez maior. Não só pela segurança do país, que não consegue fiscalizar estas pessoas potencialmente perigosas, mas também pela segurança e dignidade humana dos próprios, é preciso ter uma política dura com a imigração ilegal a par do pacote de medidas que Rishi Sunak tentou implementar no Reino Unido. Todos os ilegais deveriam ser deportados para o seu país ou para um país seguro disposto a recebê-los e proibidos de voltar a Portugal. Isto desencorajaria a imigração ilegal e enfraqueceria de uma forma sobrenatural as redes de tráfico e exploração humana.
Não podemos ignorar este problema, não só pelo nosso bem-estar mas também pelo dos próprios envolvidos. Precisamos de ter tolerância zero com estas situações e olhar para as consequências do tráfico humano, exploração laboral e imigração ilegal nos outros países europeus como o Reino Unido, a França e a Suécia. É urgente reagir.

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