Zelensky alerta para novas ofensivas russas e reforça defesas aéreas

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou na segunda-feira que a Rússia está a preparar novas ofensivas terrestres e anunciou ter pedido um reforço das defesas aéreas para conter os ataques.

© Facebook de Volodymyr Zelensky

Zelensky anunciou também no seu discurso um aumento na produção de ‘drones’ de interceção para conter ataques russos maciços utilizando aeronaves de ataque não tripuladas.

O anúncio surgiu depois de a Rússia ter lançado três ataques aéreos maciços utilizando aeronaves não tripuladas e mísseis, entre sábado e segunda-feira, resultando em mais de uma dúzia de mortes em toda a Ucrânia.

“Podemos ver, através de informações dos serviços de informação e de fontes abertas, que Putin e a sua comitiva não planeiam terminar a guerra. Atualmente, não há indícios de que estejam a considerar seriamente a paz ou a diplomacia. Pelo contrário, há amplas provas de que estão a preparar novas operações ofensivas”, disse Zelensky.

A Rússia continua a atacar a frente leste da Ucrânia e conseguiu expulsar quase por completo as forças ucranianas que ocupavam parte da região russa de Kursk.

“Ordenei um aumento significativo na produção dos nossos ‘drones’ e procuraremos financiamento adicional dos nossos parceiros para o apoiar”, disse Zelensky, anunciando também que irá alocar mais financiamento ao programa de mísseis da Ucrânia.

O presidente ucraniano voltou a pedir mais sanções da comunidade internacional contra a Rússia e apoio adicional à Ucrânia para forçar Moscovo a cumprir o cessar-fogo de pelo menos 30 dias que Kiev procura para impulsionar as conversações de paz.

Zelensky disse ainda que, uma semana depois de o Presidente Vladimir Putin ter dito que iria colocar as suas condições para declarar este cessar-fogo por escrito, a Rússia ainda não apresentou o documento.

Já hoje, a Força Aérea ucraniana informou hoje que a Rússia lançou um total de 60 ‘drones’ contra a Ucrânia na noite passada, incluindo ‘drones’ ‘kamikaze Shahed’ e réplicas destes que os russos usam para confundir as defesas inimigas.

As defesas aéreas ucranianas neutralizaram 43 ‘drones’ de ataque lançados pela Rússia em diversas regiões do leste, norte e sul da Ucrânia.

Últimas do Mundo

A polícia australiana considerou um “ato terrorista” contra a comunidade judaica o ataque com tiros na praia de Bondi, Sydney, que causou pelo menos 12 mortos.
Pelo menos duas pessoas morreram e oito ficaram feridas com gravidade num tiroteio ocorrido no campus da Universidade Brown, nos Estados Unidos, informou o presidente da câmara de Providence.
Mais de 40% do território espanhol está num processo de degradação devido à atividade humana que pode conduzir a desertificação, segundo o primeiro "Atlas da Desertificação em Espanha", elaborado por cientistas de diversas universidades e publicado recentemente.
O número de vítimas das inundações e deslizamentos de terra que atingiram a Indonésia subiu para 1.003 mortos e 218 desaparecidos, anunciou hoje a Agência Nacional de Gestão de Catástrofes.
Perante o colapso do sistema de asilo, o Governo britânico avançou com um método relâmpago: milhares de pedidos estão a ser aprovados sem entrevistas, apenas com base num questionário escrito. A oposição acusa Londres de “escancarar as portas” à imigração.
A cidade alemã de Salzgitter vai obrigar requerentes de asilo aptos para trabalhar a aceitar tarefas comunitárias, sob pena de cortes nas prestações sociais.
O homem que enganou Espanha, desviou dinheiro público e fugiu à Justiça acabou capturado em Olhão. Natalio Grueso, condenado por um esquema milionário de peculato e falsificação, vivia discretamente no Algarve desde que desapareceu em 2023.
O voo MH370 desapareceu a 8 de março de 2014 quando voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo, incluindo 227 passageiros - a maioria dos quais chineses - e 12 membros da tripulação.
A Comissão Europeia abriu hoje uma investigação à gigante tecnológica Google por suspeitar de violação da lei da União Europeia (UE), que proíbe abuso de posição dominante, ao impor "condições injustas" nos conteúdos de inteligência artificial (IA).
A tecnológica Meta anunciou a aquisição da empresa norte-americana Limitless, criadora de um pendente conectado, capaz de gravar e resumir conversas com recurso à inteligência artificial (IA).