“Todas estas pessoas foram detidas por suspeita de exibirem um artigo de apoio a uma organização proibida, em violação do artigo 13 da lei do terrorismo de 2000”, declarou a polícia de Norwich em comunicado.
Estas 13 pessoas juntam-se às mais de 700 detidas desde que a organização não-governamental (ONG) foi proibida em julho, sendo que a maioria das detenções – mais de 530 – ocorreu no protesto da semana passada em Londres.
Cinco pessoas foram levadas para o Centro de Investigação da Polícia de Wymondham, onde foram submetidas a interrogatório, enquanto oito foram libertadas após terem fornecido dados pessoais para posterior investigação.
“Trabalharemos sempre para facilitar os protestos pacíficos e proteger o direito democrático de reunião, no entanto, as ações deste grupo foram ilegais”, afirmou o agente Wes Hornigold.
O grupo pró-palestiniano Palestine Action foi classificado pelo Governo britânico como terrorista desde o início de julho.
Na sequência da proibição da Palestine Action em virtude da lei antiterrorismo de 2000, apoiar ou pertencer à organização será considerado crime, com penas máximas até 14 anos de prisão.
Os advogados desta ONG têm argumentado que a proibição representa “um abuso autoritário” de poder, de acordo com a BBC.
O atual Governo do Reino Unido, liderado por Keir Starmer, promoveu a ilegalização do grupo após um ataque a uma base aérea, no qual vários ativistas grafitaram aeronaves militares, com as autoridades a estimarem prejuízos no valor de sete milhões de libras (8,1 milhões de euros).