Suspeitos de transmitir tecnologia militar dos EUA para a China fugiram

Um cidadão britânico e um cidadão chinês suspeitos de transmitir tecnologia militar dos Estados Unidos para Pequim (China) fugiram em meados de agosto da prisão domiciliária na Sérvia, noticiou a Agence France-Press (AFP).

© D.R.

“Quando os agentes visitaram as moradas [dos dois homens presos], verificaram que os indivíduos cuja extradição tinha sido solicitada já não se encontravam (nos locais). (…) Consequentemente, já não estão sob vigilância e estão em fuga”, disse o Tribunal Superior de Justiça da Sérvia À AFP.

O “sistema de vigilância eletrónica registou um alerta” e por isso os agentes dirigiram-se às moradas dos detidos, que já tinham fugido.

Um novo mandado de detenção foi emitido contra o suspeito britânico John Miller e o suspeito chinês Cui Guanghai pela Sérvia.

Após ser questionado pela AFP, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China informou que “não tinha informações sobre o assunto”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Comunidade Britânica e do Desenvolvimento (FCDO) garantiu estar “em contacto com as autoridades locais” e a “apoiar a família” do cidadão britânico detido.

“Quaisquer processos judiciais em curso são da competência das autoridades sérvias”, acrescentou o FCDO num comunicado.

As autoridades sérvias não responderam aos pedidos de informação da AFP sobre o caso.

Os fugitivos são acusados de “obter e exportar tecnologia militar norte-americana confidencial para a China”, segundo um documento do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA).

Os suspeitos foram detidos no final de abril na capital da Sérvia, em Belgrado.

As autoridades norte-americanas emitiram um mandado de detenção internacional para os suspeitos de “conspiração criminosa, contrabando e violações da legislação de controlo de exportação de armas”.

Após várias semanas de detenção, foram colocados em prisão domiciliária em Belgrado, enquanto o poder judicial sérvio analisava o pedido de extradição apresentado pelos EUA.

Últimas do Mundo

Um britânico de 32 anos foi esta segunda-feira, 3 de novembro, acusado por tentativa de homicídio durante um ataque num comboio no sábado que resultou em 11 feridos, um dos quais continua em estado grave, anunciou a polícia.
A rede social LinkedIn começou esta segunda-feira a usar dados dos utilizadores para treinar o seu modelo de inteligência artificial (IA), mas existem medidas para impedir essa recolha, incluindo um formulário e a desativação nas definições de privacidade da plataforma.
O presidente do governo da região espanhola de Valência, Carlos Mazón, demitiu-se hoje do cargo, reconhecendo erros na gestão das cheias que mataram 229 pessoas em 29 de outubro de 2024.
Os países da OCDE, como Portugal, receberam, nos últimos 25 anos, mais de metade de todos os migrantes internacionais do mundo, avança um relatório hoje divulgado.
Um em cada cinco médicos e enfermeiros a trabalhar nos sistemas de saúde dos 38 países-membros da OCDE, como Portugal, é migrante, avança um relatório hoje divulgado pela organização.
Uma em cada três empresas alemãs prevê cortar postos de trabalho em 2026, segundo a sondagem de expetativas de outono apresentada hoje pelo Instituto da Economia, próximo do patronato germânico.
Mais de 50 pessoas morreram devido à passagem do furacão Melissa na região das Caraíbas, principalmente no Haiti e na Jamaica, onde as equipas de resgate esforçam-se por chegar às áreas mais afetadas e isoladas.
O elevado custo de vida e a segurança estão no topo das preocupações de vários jovens portugueses a viver em Nova Iorque, que não poderão votar na eleição para 'mayor', mas que serão afetados pela decisão dos eleitores.
Mais de 527 mil estrangeiros em situação irregular foram expulsos dos EUA desde o início do segundo mandato de Trump, incluindo criminosos perigosos. Entre eles, Bou Khathavong, responsável pelo homicídio de um adolescente em 1994, foi finalmente enviado para o Laos.
O grupo Patriotas pela Europa alerta para a construção da maior mesquita da Europa, a apenas seis quilómetros do Parlamento Europeu, acusando o projeto de visar a imposição da Sharia no continente. O financiamento vem maioritariamente da Turquia e está ligado à organização islamista Millî Görüş.