A reunião vai decorrer no Fórum Lisboa, com o início dos trabalhos previsto para as 20:30.
Na ordem de trabalhos consta uma “análise e discussão sobre as eleições presidenciais”, bem como “outros assuntos”.
No início de setembro, em conferência de imprensa na sede do partido, o líder do CHEGA indicou que o Conselho Nacional de hoje tem como objetivo ouvir a opinião dos seus dirigentes sobre o assunto.
Na mais recente entrevista televisiva, na terça-feira, na CNN Portugal, o Presidente do CHEGA disse que “entre dia 12 e 15 o CHEGA apresentará um candidato presidencial”, e ele próprio decidirá se avança com uma recandidatura a Belém ou se o partido apoiará outro nome.
“É um mau sinal para a democracia se eu me candidatar”, considerou, defendendo que “o líder da oposição não deve ser simultaneamente um candidato presidencial”, só “em último caso”.
“Eu sinto que o fato que me cabe é o de primeiro-ministro de Portugal, que é onde se consegue mudar as cosias de forma mais direta”, indicou, referindo que, para as eleições presidenciais do início do próximo ano, “há outros nomes em cima da mesa e que estão a ser analisados”.
Em meados de agosto, numa outra entrevista, ao canal Now, André Ventura admitiu estar “mais perto” de voltar a candidatar-se a Presidente da República do que estava “há duas ou três semanas”, mas ressalvou que não seria “o cenário mais favorável e mais positivo que um líder da oposição seja simultaneamente candidato a Presidente da República”.
Antes das legislativas de maio, o Presidente do CHEGA tinha anunciado a intenção de se candidatar a Presidente da República, mas tinha vindo a distanciar-se dessa possibilidade depois do reforço do partido nessas eleições, que se tornou na segunda maior força no parlamento.
O líder do Chega foi candidato a Presidente da República em 2021, quando Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito para o segundo mandato em Belém. André Ventura teve 11,90% dos votos, e ficou em terceiro lugar, atrás de Ana Gomes.