O relatório, relativo ao período entre 2017 e 2021, aponta irregularidades como uso abusivo de cartões de crédito municipais, duplicação de ajudas de custo e aplicação de fundos públicos em despesas pessoais. A discrepância financeira identificada ronda os 19 mil euros. Entre os casos mais graves destaca-se o registo simultâneo de deslocações a Moçambique e Valência, situação que a SIC apelidou de “dom da ubiquidade”.
Maria das Dores rejeita as acusações, alegando não ter sido notificada nem ouvida.
“Desconheço a referida auditoria e o seu resultado. Não me foi facultado o seu conteúdo nem sequer fui ouvida no decorrer da mesma. Muito menos me foi dado acesso ao processo ou a possibilidade de verificar a transparência do mesmo”, afirmou.