O processo encontra-se em fase de instrução e já levou à recolha de documentos e à audição de funcionários, embora o presidente da Liga ainda não tenha sido ouvido.
O Fundo Social apoia bombeiros e famílias em situações como acidentes, mortes em serviço ou necessidades de creches e propinas. Contudo, um desvio de cerca de 429 mil euros no orçamento de 2024 levantou suspeitas.
A LPB alega que a falha resultou do não pagamento de um reforço prometido pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), também abrangida pela investigação.
Não é a primeira vez que este fundo está sob escrutínio: em 2019 já tinha sido alvo do DIAP de Lisboa e, em 2017, a IGAI apontou discrepâncias em pedidos de refeições durante incêndios. Estas situações exigem maior transparência na gestão de recursos destinados à proteção de quem arrisca a vida no combate às chamas.