Deste total, 478.000 milhões de euros respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 388.400 milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).
Em setembro, o endividamento do setor público subiu 6.700 milhões de euros, sobretudo perante o exterior (+6.000 milhões de euros), refletindo essencialmente o investimento de não residentes em títulos de dívida pública portuguesa.
O BdP aponta também um crescimento do endividamento do setor público perante as administrações públicas (+600 milhões de euros) e os particulares (+300 milhões de euros).
Em sentido inverso, o endividamento do setor público reduziu-se perante o setor financeiro (-300 milhões de euros), principalmente pelo desinvestimento em títulos de dívida de curto prazo.
Já o endividamento do setor privado aumentou 2.600 milhões de euros em setembro: O dos particulares subiu 1.300 milhões de euros, essencialmente perante os bancos, por via do crédito à habitação (+1.000 milhões de euros), enquanto o das empresas privadas cresceu 1.400 milhões de euros, refletindo, principalmente, o maior financiamento obtido junto do setor financeiro (+800 milhões de euros) e do exterior (+600 milhões de euros).
No mês em análise, o endividamento das empresas privadas teve uma taxa de variação anual (tva) de 2,5% relativamente a setembro de 2024, um crescimento idêntico ao registado em agosto.
Já o endividamento dos particulares subiu 7,8% em relação ao período homólogo, um novo máximo histórico desde o início da série (dezembro 2008).