Conselho da UE pronto para negociar com eurodeputados proteção ‘online’ de crianças

O Conselho da União Europeia (UE) aprovou hoje legislação destinada a prevenir e combater o abuso sexual de crianças 'online', podendo agora negociar com o Parlamento Europeu um texto final.

© DR

Os representantes dos Estados-membros da UE chegaram a acordo sobre a posição do Conselho relativa a um regulamento que, uma vez adotado, acarretará obrigações para as empresas digitais no sentido de prevenir a disseminação de material de abuso sexual de crianças e a solicitação de crianças.

O Conselho introduz três categorias de risco para os serviços em linha e, com base num conjunto de critérios objetivos (por exemplo, o seu tipo), um serviço será classificado como de risco elevado, médio ou baixo.

As autoridades nacionais competentes terão o poder de obrigar as empresas a remover e bloquear o acesso a conteúdo ou – no caso dos motores de busca – anular os resultados de pesquisa (delist search results).

Ao abrigo das novas regras, os fornecedores de serviços em linha serão obrigados a avaliar o risco de os seus serviços poderem ser utilizados indevidamente para a disseminação de material de abuso sexual de crianças ou para a solicitação de crianças e, com base nesta avaliação, terão de implementar medidas de mitigação para combater esse risco.

Tais medidas podem incluir a disponibilização de ferramentas que permitam aos utilizadores denunciar o abuso sexual de crianças em linha, controlar o conteúdo partilhado com terceiros e estabelecer configurações de privacidade predefinidas para as crianças.

O regulamento estabelece também uma nova agência da UE, o Centro da UE para o Abuso Sexual de Crianças, para apoiar os Estados-membros e os fornecedores em linha na aplicação da lei.

Os eurodeputados tinham já adotado a sua posição negocial em novembro de 2023, pelo que podem agora arrancar as negociações para uma aprovação final da proposta.

Últimas do Mundo

O Conselho da União Europeia (UE) aprovou hoje legislação destinada a prevenir e combater o abuso sexual de crianças 'online', podendo agora negociar com o Parlamento Europeu um texto final.
O combate global ao VIH, vírus da imunodeficiência humana que causa a SIDA, está a colapsar por falta de financiamento, alertou hoje a ONU, adiantando que a situação deverá resultar em mais 3,3 milhões de pessoas infetadas até 2030.
As autoridades da capital indonésia, Jacarta, proibíram hoje o abate e venda de carne de cão, gato e outros animais para alimentação humana por serem transmissores da raiva, embora estes consumos sejam minoritários naquele país.
A Google nega algumas notícias recentes que afirmam que a empresa mudou as suas políticas para usar as mensagens e anexos dos 'emails' dos utilizadores para treinar os seus modelos de Inteligência Artificial (IA).
O Parlamento Europeu vai discutir um relatório que recomenda a proibição da utilização das redes sociais a menores de 13 anos e um limite mínimo de 16 anos, ainda que esta limitação esteja longe de reunir consenso.
Um professor galego condenado por abusar de forma sádica de uma aluna de 12 anos fugiu de Espanha e entrou em Cuba após atravessar Portugal, Brasil e Peru. A Polícia espanhola já o colocou na lista dos dez mais procurados e alerta para a sua alta perigosidade.
O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil decidiu manter Jair Bolsonaro em prisão preventiva, decretada no sábado após o ex-Presidente tentar romper a pulseira eletrónica enquanto cumpria prisão domiciliária.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) condenou veementemente os recentes raptos de centenas de crianças e professores em unidades educativas na Nigéria, reiterando que "as crianças nunca devem ser alvo de violência".
O procurador-geral de Espanha, Álvaro García Ortiz, apresentou hoje a demissão numa carta enviada ao ministro da Justiça, depois de ter sido condenado a dois anos de suspensão do cargo de procurador, disseram fontes da Procuradoria.
A polícia catalã deteve em Barcelona um alegado médico que fornecia substâncias estupefacientes por via intravenosa num apartamento no bairro de Barceloneta, depois de um 'cliente' ter sofrido uma intoxicação.