18 Abril, 2024

Quatro mil atletas esperados em desafio que vai a sítios improváveis de Leiria

©facebook.com/LeiriaRun

Quatro mil corredores e caminhantes são esperados na 8.ª edição de Leiria Run, evento que regressa em 06 de maio e que combina desporto, património e cultura, levando os participantes a sítios improváveis da cidade.

Em edições anteriores, Leiria Run já passou dentro do gabinete do presidente da Câmara de Leiria, numa sala de tribunal ou nas traseiras do altar de uma igreja, recordou o vereador do Desporto do município.

“São sítios que habitualmente as pessoas não conhecem. E ficam surpreendidas com o que a cidade tem para oferecer”, afirmou Carlos Palheira à agência Lusa, fazendo reserva sobre as surpresas preparadas para os circuitos desta edição de 2023.

Será “um percurso desafiante, tanto o da corrida como o da caminhada”, sendo que na vertente mais competitiva “há sempre o ‘must’ que é passar em circuito no rio [Lis]”.

Os degraus são outro aspeto característico do Leiria Run.

“O nosso território tem algumas colinas e então temos muitos, muitos degraus. Serão perto de mil na edição deste ano”, antecipou o vereador.

A organização admitiu que, à semelhança de anos anteriores, as inscrições esgotem – há mil disponíveis para a corrida e três mil para a caminhada, ‘online’ em https://lap2go.com -, atraindo a Leiria “pessoas de todas as latitudes do país”.

“É um evento que mobiliza muito a comunidade. Nós limitamos as inscrições a quatro mil até por causa da questão da fluidez: numa sala de audiências de um tribunal, e outros sítios de passagem lenta, quatro mil [pessoas] demoram muito tempo… Estamos a limitar o número de pessoas por causa disso, senão teríamos muito mais”, sublinhou.

Além da componente de atividade física e desporto informal, Leiria Run “é um encontro de famílias: é um lugar de comunhão da própria cidade, as pessoas saem em família para a rua e vão todos, em simbiose, conhecer o território”.

O vereador sublinhou a importância do evento na promoção do desporto informal.

“O desporto deve ser para todos e não apenas pelo lado mais competitivo. Esta é uma das montras que temos, em que as famílias se inscrevem coletivamente, aproveitam para passear e conhecer a cidade e para passar, de alguma forma, estilos de vida ativos, porque todos sabemos a relação que existe entre exercício físico e saúde”, concluiu.

Agência Lusa

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