Mais de 43.500 acidentes rodoviários e quase 160 mortos entre janeiro e abril

©GNR

Quase 160 pessoas morreram nas estradas portuguesas nos primeiros quatro meses do ano em resultado dos 43.602 acidentes rodoviários, revelaram hoje a PSP e a GNR, indicando que se registou um aumento face igual período de 2022.

Na apresentação dos resultados operacionais referentes aos meses de janeiro a abril deste ano, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública avançaram também que 766 pessoas sofreram ferimentos graves.

A GNR registou, entre janeiro a abril, 25.784 acidentes que provocaram 128 vítimas mortais, 533 feridos graves e 7.298 feridos ligeiros.

Em comparação com período homólogo de 2022, aquela corporação contabilizou mais 2.921 acidentes, mais 13 mortos, mais 10 feridos graves e mais 864 feridos ligeiros.

Nos primeiros quatro meses do ano, a PSP registou 17.818 desastres, 31 mortos e 233 feridos, significando um aumento de 8% dos acidentes em relação ao mesmo período de 2022 e de 55% de vítimas mortais (mais 11).

Numa cerimónia que decorreu no Ministério da Administração Interna (MAI), em Lisboa, o ministro da Administração Interna apelou “aos comportamentos de responsabilidade”, frisando que as principais causas dos acidentes são o excesso de velocidade, álcool e uso do telemóvel ao volante.

“É importante que todos tenham os comportamentos adequados para enfrentar este flagelo do país”, disse José Luís Carneiro.

Últimas do País

A Polícia Judiciária (PJ) já está a disponibilizar o heliporto que fica situado na sua sede, em Lisboa, ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e ao Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) para transporte de órgãos.
Os hospitais públicos devem garantir que têm profissionais suficientes para poder dar altos aos utilizadores nos três dias em que o Governo concedeu tolerância de ponto, segundo um despacho a que a Lusa teve acesso.
Sete homens, com idades entre os 30 e os 41 anos, foram detidos por tráfico de droga nos concelhos de Benavente e Salvaterra de Magos (distrito de Santarém), Sintra (Lisboa), Setúbal e Vendas Novas (Évora), revelou hoje a GNR.
A Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM) manifestou hoje preocupação com o alerta dos internistas da ULS do Tâmega e Sousa sobre a sobrecarga assistencial, assegurando que irá acompanhar o processo e intervir para promover soluções.
A Agência Portuguesa do Ambiente chumbou as alterações que o consórcio AVAN Norte queria fazer à linha de alta velocidade, nomeadamente alterar a estação de Gaia e construir duas pontes, segundo uma decisão a que a Lusa teve acesso.
A produção de vinho em Portugal teve uma quebra de 14% na campanha de 2025/2026, para 5,9 milhões de hectolitros, segundo dados do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV).
O Hospital de Vila Franca de Xira tem mais de 80 camas contratualizadas para doentes que já tiveram alta clínica, num investimento superior a seis milhões de euros por ano, revelou hoje o presidente do conselho de administração.
Os preços dos bilhetes nos serviços CP vão aumentar, em média, 2,26% em 2026, mas o custo dos passes não vai ter alterações, anunciou hoje a empresa.
O bolo-rei foi a última grande mudança na ceia de Natal tradicional portuguesa. Mais de 100 anos depois de sua introdução, o investigador acredita que este doce poderá começar a perder a centralidade que conquistou.
A GNR e a PSP detiveram nos últimos quatro dias uma média de 76 condutores por dia por excesso de álcool no sangue, no âmbito de operações de fiscalização mais rigorosos em virtude da quadra festiva.