Quando a impunidade vira a força dos criminosos.
Quantos de nós, nos últimos tempos, não tem sentido que a justiça está a gerar a sensação de
impunidade na sociedade?
As pessoas cometem atos delinquentes / criminosos, mas não são responsabilizados pela
prática dos mesmos.
Os jovens que cometem delitos, são adultos para decidirem sobre determinadas situações,
mas não são adultos o suficiente para sofrerem as consequências dos seus atos.
Nos muitos casos de violência doméstica, o agressor acaba com uma pena suspensa e com
proximidade à vítima.
A vítima é que vive no flagelo do medo, de ter de sair de casa, de ter de começar praticamente
do zero, acabando por ser a vítima quem cumpre a pena.
Isto quando, a vítima ainda consegue fugir do flagelo da violência, porque, como temos visto
nos meios de comunicação, muitas vítimas acabam mortas nas mãos destes agressores que
saem numa pena suspensa e com as ditas pulseiras eletrónicas que deveriam proteger as
vítimas.
Nas ruas e cafés mostramos a nossa indignação e comentamos a desproporcionalidade das
penas e a injustiça das mesmas.
Entre um pobre que rouba comida, que acaba condenado a cumprir uma pena, que aos olhos
da sociedade, se mostra demasiado severa.
Mas nos casos de corrupção, esses prolongam-se por intermináveis anos, chegando ao cúmulo
de prescreveram, e os autores do crime acabam sem sofrerem as consequências dos seus atos.
No sistema que possuímos atualmente, das fronteiras de portas abertas, o crime organizado
está a instalar-se.
A criminalidade organizada aumentou e começa a mostrar-se com força. Vejamos o caso que
circula ultimamente nas redes sociais, onde um grupo nepalês organizado espalha o terror em
Lisboa.
E as forças de segurança que intervenção podem fazer?! Que meios têm para combater este
flagelo?!
O número de agentes ativos tem descido drasticamente, as condições das esquadras e de
trabalho, são as que todos conhecemos, os agentes não dispõem nem dos meios nem da
liberdade para combaterem estas situações.
Fôssemos ver um grupo de agentes a intervir neste caso utilizando a sua força e o que
ouviríamos da sociedade…
Abuso de autoridade? Racismo? Discriminação? Não era caso para tanto?
Mas aí, temos o reverso da medalha, agentes da autoridade que sofrem agressões enquanto
tentam cumprir as suas ordens e impor a ordem social.
Forças de Segurança que são violentamente agredidos ao abrigo de cumprirem as suas funções
e qual a resposta da sociedade?!
Prestamos o mesmo nível de indignação que prestamos aos pobres criminosos?!
A IMPUNIDADE instalou-se e exige da nossa parte uma profunda reflexão de como nós, como
sociedade, devemos intervir e ajudar as que as forças de segurança a impor a ordem social.
Cada um de nós, como cidadão, tem um dever a cumprir na sociedade.
Podemos começar por respeitar estes homens de farda.
Podemos começar por condenar, sem desculpas nem justificações, os atos de agressão contra
os agentes de autoridade.
Podemos começar por exigir que o ESTADO lhes dê os meios e a liberdade necessária para que
possam intervir com eficácia na resolução destes casos.
A Justiça não pode, de maneira nenhuma, permitir a impunidade.
O princípio de que cada ato tem uma consequência, e de que temos de sofrer as
consequências pelos nossos atos, tornam-se os inibidores dos comportamentos enviesados.
Com base neste princípio base, não podemos de todo, deixar que comportamentos
inadequados e criminosos saiam impunes e sem sofrerem consequências.
A IMPUNIDADE instala-se quando fechamos os olhos ou viramos a cara para o lado.
No CHEGA, as forças de segurança poderão sempre contar com o nosso apoio e respeito.
No CHEGA juntamo-nos, lado a lado, às forças de segurança na luta contra este flagelo.
As forças de segurança lutam para repor a ordem social para que o povo português possa viver
com segurança.
Nós, CHEGA juntamo-nos a eles por essa luta!
Pelas Forças de Segurança!
Por Portugal!
Pelos Portugueses!