Relatora da comissão de inquérito à TAP lamenta que PSD e IL não tenham tido “postura construtiva”

©facebook.com/tapairportugal

A relatora da comissão de inquérito à TAP lamentou hoje que PSD e IL não tenham tido a “postura construtiva” de PS, CHEGA, PCP e BE de apresentar propostas de alteração, contribuindo para tornar o documento mais completo.

O arranque da maratona de discussão e votação do relatório final da comissão parlamentar de inquérito à TAP, a relatora, a socialista Ana Paula Bernardo, fez a apresentação do documento, tendo explicado o motivo pelo qual acolheu cerca de 40% das propostas de alteração apresentadas por quatro partidos.

“Agradecer àqueles que quiserem contribuir para melhorar o relatório. Agradecer ao BE, ao PCP, ao CHEGA e ao PS. Foram contributos essenciais para um processo democrático”, referiu.

Ana Paula Bernardo afirmou que “gostaria que todos os grupos parlamentares tivessem optado por idêntica postura”, ou seja “uma postura propositiva e construtiva”, com as 126 propostas de alteração, e não terem adotado uma ação pautada “por juízos de valor e de caráter”.

PSD e IL decidiram não apresentar propostas de alteração ao relatório e apenas deram conta das suas conclusões, não levando assim à votação estas suas sugestões.

A relatora saudou o “esforço daqueles que analisaram o documento e procuraram fazer chegar as suas propostas de alteração”.

“A apreciação destas propostas, a decisão da sua inclusão, resultam da minha inteira responsabilidade, ao contrário do que afirmaram aqui e lá fora”, assegurou.

Garantindo que analisou estas alterações “com a mesma seriedade” que sempre pautou o seu trabalho, Ana Paula Bernardo explicou que integrou no documento que hoje vai ser votado as que considerou importantes “para completar” as informações do documento.

“Procurei, sem desvirtuar o meu entendimento, tornar o relatório mais completo com os contributos do partido que o entenderam fazer”, disse.

O PCP foi o partido que viu mais propostas acolhidas, total ou parcialmente, tendo conseguido 30, enquanto PS, CHEGA e BE viram seis alterações integradas cada um.

Últimas de Política Nacional

Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje uma proposta do CHEGA que contempla o reforço dos meios técnicos para a proteção dos cabos submarinos de telecomunicações.
Para André Ventura, o “PS e PSD estão mais preocupados em aumentar os salários dos políticos do que subir as pensões dos portugueses”, frisando que se trata de um “Orçamento do bloco central”.
O prazo para a submissão de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) terminou na passada sexta-feira, com o CHEGA a apresentar 620 - o maior número de propostas.
“Num país em que tantos sofrem por salários e pensões miseráveis, os políticos têm de acompanhar o povo.” É desta forma que André Ventura começa por apontar o dedo ao PSD/CDS que está a propor acabar com o corte aos titulares de cargos políticos de 5%, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
O presidente do CHEGA defendeu hoje que o Governo está a adotar medidas redundantes e a fazer uma "fuga para a frente" para responder à crise no INEM, considerando que as soluções apresentadas não trazem "nada de novo".
Bárbara Fernandes exigiu também a “suspensão imediata do responsável máximo do Departamento de Urbanismo.”
O CHEGA vai abster-se na votação da proposta do PS para aumentar as pensões em 1,25 pontos percentuais, além da atualização prevista na lei, permitindo a sua aprovação se os partidos da esquerda votarem a favor.
O Governo anunciou que o saldo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 2025 ia ser positivo, mas fez mal as contas. Após uma revisão das projeções, o executivo admitiu que o SNS vai, afinal, apresentar um défice no próximo ano, num valor que ultrapassa os 217 milhões de euro
O presidente do CHEGA, André Ventura, desafiou esta terça-feira o primeiro-ministro a apresentar na Assembleia da República uma moção de confiança ao seu Governo, mas afastou a possibilidade de apresentar uma moção de censura.
O presidente dos sociais-democratas da Madeira não vai recuar perante “eleições”, sejam internas ou regionais. O aviso foi feito por Miguel Albuquerque, ao Diário de Notícias (DN), que alertou ainda para o facto de que “quem quiser a liderança do PSD-Madeira terá de a disputar”.