12 Maio, 2024

No culture no future

A permanente desvalorização do que é nosso, em favorecimento muitas vezes do que vem de fora é preocupante. 

Se não formos nós a apoiar a nossa cultura, quem o fará? O Governo? Claro que não.

Os nossos políticos nunca se interessaram com a cultura em Portugal, a não ser em beneficio próprio, em alturas de campanhas eleitorais, comícios, etc, beneficiando como sempre os “artistas do sistema”.

É inacreditável, a cultura em Portugal não merecer nem meio por cento do Orçamento do Estado. E porquê?  A cultura como ferramenta, torna-nos mais ativos, a pensar pela nossa cabeça, mais interventivos, mais influentes, mais atuais e sempre mais próximos do povo e isso não convém. Além disso, ser profissional da cultura em Portugal é, hoje em dia, trabalhar de forma precária, intermitente e até fora da lei. Os recibos verdes tornaram-se regra e os contratos são uma raridade. Há pouco trabalho e este é mal remunerado. Os custos sociais são uma obrigação, por vezes insustentável, no orçamento dos que escolheram profissões ligadas às artes. 

Temos de acabar com este complexo de inferioridade com a nossa cultura e sim, valorizar, estimar, apoiar, pois temos grandes músicos, dançarinos, atores, escritores, etc.

É triste ser artista em Portugal e precisar de ir para fora para ganhar fama, para depois podermos ser valorizados pelos nossos no nosso próprio pais. 

Folha Nacional

Folha Nacional

Folha Nacional

Ficha Técnica

Estatuto Editorial

Contactos

Newsletter

© 2023 Folha Nacional, Todos os Direitos Reservados