Centro Hospitalar do Médio Tejo bate record de recolha de órgãos para transplante

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O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) registou no primeiro semestre deste ano o maior número de órgãos recolhidos para transplantação, tendo colhido 19 órgãos de sete dadores, adiantou o CHMT em comunicado.

“A Unidade de Cuidados Intensivos do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), através da sua equipa dedicada, esteve envolvida na doação de 19 órgãos vitais para transplantação, provenientes de sete dadores, nos seis primeiros meses do ano. Este resultado supera, em apenas um semestre, os cinco dadores e 12 órgãos que foram colhidos pelo CHMT durante todo o ano de 2022”, lê-se no comunicado do CHMT.

Segundo é referido na nota, aos números do primeiro semestre do ano acrescem já dois órgãos de um dador colhidos no início de julho.

Os números, defende o CHMT, demonstram “uma motivação e esforço acrescidos para mudar a vida de todos quantos a nível nacional necessitam de um transplante para poderem manter-se vivos, ou para melhorarem de forma muito significativa a sua saúde e qualidade de vida”.

O CHMT procede a recolha de órgãos para transplante há 14 anos, desde a abertura do serviço de Medicina Intensiva no Hospital de Abrantes, tendo desde então recolhido 209 órgãos de 89 dadores.

“Estes são resultados notáveis, acima da média nacional, que representam, em 2023, uma taxa média de 33,7 dadores por milhão de habitantes, contrastando com uma média nacional, calculada em dezembro 2022, de 30,8 colheitas por milhão de habitantes. Estes números são ainda mais impressionantes se refletirmos que são obtidos num hospital do interior do país, sem algumas das valências clínicas e dos meios tecnológicos disponíveis nos hospitais centrais”, salienta o centro hospitalar.

Na nota são citadas estatísticas do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) que indicam que em Portugal, em 2022, foram realizados um total de 835 transplantes de órgãos, mais 36 do que em 2021, “revelando um esforço de recuperação das equipas de profissionais de saúde face à inevitável redução provocada pela pandemia” de covid-19.

Também no ano passado, “foi alcançado o maior número de sempre de pulmões transplantados”, é ainda referido.

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