Dormidas na hotelaria descem em julho pela primeira vez desde março de 2021

© D.R.

As dormidas na hotelaria, que representam cerca de 80% do total, diminuíram 0,2% em julho, registando o primeiro decréscimo desde março de 2021, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados.

De acordo com as estatísticas rápidas da atividade turística relativas ao mês de julho, publicadas pelo INE, face a julho de 2019, antes da pandemia de covid-19 que afetou severamente o setor, as dormidas na hotelaria subiram 4,7%.

As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local, que têm um peso de 15% do total, cresceram 8% (+8,6% face a julho de 2019) e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 4,6%) aumentaram 8,5% (+46,1%, comparando com julho de 2019).

O setor do alojamento turístico registou 3,2 milhões de hóspedes e 8,8 milhões de dormidas em julho deste ano, o que corresponde a aumentos de 4,1% e 1,3%, respetivamente (+6,9% e +3,6% em junho de 2023, pela mesma ordem).

Face a julho de 2019, registaram-se crescimentos de 10,7% nos hóspedes e 6,7% nas dormidas.

No mês em análise, 11,2% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (15,2% em junho).

As dormidas de residentes no país continuaram a diminuir em julho (-2,9%; -6,9% em junho), totalizando 2,8 milhões, enquanto os mercados externos cresceram 3,4%, embora com abrandamento (+8,7% em junho), correspondendo a seis milhões de dormidas.

Face a julho de 2019, registaram-se aumentos de 11,5% nas dormidas de residentes e 4,6% nas de não residentes.

O mercado espanhol representou 11,7% das dormidas de não residentes, decrescendo 0,6% face a julho de 2019, sendo o segundo principal mercado, após o britânico (quota de 18,9%; +4,7% comparando com julho de 2019).

As dormidas na região dos Açores e no Algarve registaram descidas (-2,8% e -1,8%, respetivamente) também pela primeira vez desde março de 2021, e na região da Madeira as dormidas diminuíram pelo segundo mês consecutivo (-1,3%), após o período de crescimento que se iniciou em abril de 2021.

Face a julho de 2019, as dormidas no Algarve continuaram a decrescer (-6,0%, -7,4% em junho), com os maiores crescimentos, face a julho de 2019, registados no Norte (+21,7%) e na Madeira (+21,1%).

No período acumulado de janeiro a julho de 2023, as dormidas aumentaram 14,7%, +5,2% nos residentes e +19,4% nos não residentes, e, comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas cresceram 9,8%, +12,7% nos residentes e +8,6% nos não residentes.

Últimas de Economia

Os Estados Unidos suspenderam as negociações de um acordo comercial com a Tailândia devido às tensões na fronteira com o Camboja, após Banguecoque suspender um entendimento de paz assinado em outubro com a mediação do Presidente norte-americano.
A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos nos hospitais subiu quase 15%, entre janeiro e setembro, de acordo com dados hoje publicados pelo Infarmed.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou hoje que a taxa de inflação homóloga foi de 2,3% em outubro, menos 0,1 pontos percentuais do que a verificada em setembro.
O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 4,8% até setembro, face ao mesmo período de 2024, para 57,028 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O índice de volume de negócios nos serviços subiu 2,6% em setembro face ao mesmo mês de 2024, mas desacelerou 0,2 pontos percentuais relativamente a agosto, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O preço da carne de novilho não para de subir e já pesa no bolso dos portugueses. Em apenas dois anos, o quilo ficou 5 a 6 euros mais caro, um aumento de quase 100%, impulsionado pela guerra na Ucrânia e pela alta dos cereais que alimentam o gado.
As três maiores empresas do setor energético exigem a devolução de milhões de euros pagos ao Estado através da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), um imposto criado para financiar a redução da dívida tarifária e apoiar políticas ambientais, mas que, segundo o tribunal, foi aplicado de forma ilegal no setor do gás natural.
As exportações de bens aumentaram 14,3% e as importações subiram 9,4% em setembro, em termos homólogos, acumulando um crescimento de 1,9% e 6,5% desde o início do ano, divulgou hoje o INE.
O valor médio para arrendar um quarto em Lisboa ou no Porto ultrapassa metade do salário mínimo nacional. Perante a escalada dos preços e orçamentos familiares cada vez mais apertados, multiplicam-se as soluções alternativas de pousadas a conventos, para quem procura um teto a preços mais acessíveis.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que Portugal deve optar por reduzir as isenções fiscais e melhorar a eficiência da despesa pública para manter o equilíbrio orçamental em 2026, devido ao impacto das descidas do IRS e IRC.