O número de inscritos em centros de desemprego em Espanha aumentou em 24.824 em agosto, para 2,7 milhões de pessoas, após cinco meses de consecutivos de descida, segundo dados oficiais conhecidos hoje.
Em paralelo, o mercado de trabalho espanhol perdeu 185.285 postos de trabalho, com o número de trabalhadores inscritos na Segurança Social a cair para 20,7 milhões.
Nos dois casos são números menos negativos dos que habitualmente se registam no mês de agosto, de acordo com os dados do governo espanhol.
O aumento do desemprego em agosto deveu-se, sobretudo, ao setor dos serviços.
Nos meses anteriores, Espanha registou recordes de trabalhadores inscritos na segurança social e, em paralelo, mínimos históricos nos desempregados oficialmente registados nos centros de emprego.
Espanha tem uma das taxas de desemprego mais elevadas da União Europeia.
Segundo os dados mais recentes, a taxa de desemprego em Espanha era 11,6% no final de junho, uma descida de 1,67 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, terminado em março.
Na zona euro (os países que têm a moeda única europeia), a taxa de desemprego recuou em junho para os 6,4%, na União Europeia caiu para os 5,9%, em relação ao período homólogo de 2022.
Entre os Estados-membros da UE, Espanha (11,7%), Grécia (11,1%), Suécia e Lituânia (7,5%) tinham as maiores taxas de desemprego em junho, enquanto Malta (2,6%), República Checa e Polónia (2,7%) e a Alemanha (3,0%) tinham as menores.
Portugal registou em junho uma taxa de 6,4%.