Num comunicado hoje divulgado, a OCDE precisa que a taxa de desemprego aumentou em 15 países da organização em julho, incluindo a Dinamarca, a Lituânia e a Áustria, manteve-se inalterada em nove, incluindo Portugal, e diminuiu em outros nove.
Em julho, a taxa de desemprego atingiu ou aproximou-se do nível mínimo histórico em apenas cinco países, incluindo a Alemanha e os Estados Unidos, afirma a OCDE, que adianta que o número de pessoas desempregadas na OCDE aumentou para 32,9 milhões em julho, mas permaneceu próximo do mínimo atingido em abril de 2023.
A OCDE precisa que em julho, a taxa de desemprego dos jovens da OCDE (trabalhadores com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos) subiu para 10,5%, contra 10,3% em junho.
Ainda em relação à taxa de desemprego dos jovens, a OCDE refere que esta subiu em 14 países, com os maiores aumentos observados na Finlândia, Áustria, Dinamarca, Israel, México e Estados Unidos.
Já as taxas de desemprego das mulheres e dos homens, bem como dos trabalhadores com 25 anos ou mais, mantiveram-se globalmente estáveis, afirma.
Na União Europeia e na zona euro, a taxa de desemprego manteve-se em mínimos históricos, de 5,9% na União Europeia e de 6,4% na zona euro, e manteve-se estável ou aumentou em todos os países da zona euro, exceto na Grécia, Eslovénia, Bélgica, Irlanda e Espanha.
A taxa de desemprego manteve-se muito acima do mínimo histórico na Estónia, Grécia, Luxemburgo e Espanha.
Em Portugal, a taxa de desemprego manteve-se em 6,3% em julho, depois de ter atingido o mínimo histórico de 5,1% em janeiro de 2001.
Fora da Europa, a taxa de desemprego aumentou ligeiramente no México, Austrália, Japão, Coreia e Canadá e em contrapartida, diminuiu na Turquia, em Israel e nos Estados Unidos.
Dados mais recentes mostram que a taxa de desemprego permaneceu estável no Canadá em 5,0% em agosto e aumentou nos Estados Unidos para 3,8%, contra 3,5% em julho de 2023.