Pelo menos 24 pessoas morreram após queda de autocarro numa ravina no Peru

Pelo menos 24 pessoas morreram e outras 21 ficaram feridas após a queda, na madrugada de hoje, de um autocarro de passageiros numa ravina numa zona remota da região sul andina de Huancavelica.

©D.R.

O autocarro, que fazia o trajeto entre as cidades de Huancayo e Huanta, mergulhou numa ravina de mais de 200 metros de profundidade, por motivos ainda não especificados, numa área conhecida como Huaccoto, na província de Churcampa, a mais de 650 quilómetros de Lima.

Um representante da empresa Molina Unión, proprietária do veículo, confirmou o número de vítimas do acidente e disse que a empresa está a “assumir o comando desde o primeiro momento”.

“Neste momento sabemos que há 24 mortes”, disse Angie Cabrera, porta-voz da empresa Molina Unión, proprietária do veículo.

Os ‘media’ locais noticiaram que 12 dos feridos foram tratados e receberam alta, enquanto os demais serão transferidos para o hospital de Huanta, onde pelo menos uma pessoa chegou em estado grave.

O presidente da câmara de Anco, Manuel Zevallos, que visitou o local do acidente, disse que a estrada na zona do acidente tinha sido afetada por uma avalanche, há cerca de um mês, não tendo sido até agora alvo de trabalhos de manutenção.

“O Ministério dos Transportes nunca tratou disso (…) e, basicamente, por essa razão tivemos um acidente”, denunciou o autarca.

Acidentes desta magnitude são comuns nas estradas do Peru, causados sobretudo pela imprudência dos motoristas, pelas más condições das estradas e da frota de veículos e pelas condições geográficas adversas.

Cerca de 3.000 pessoas morrem em acidentes de trânsito no Peru todos os anos, a maioria devido a acidentes, e cerca de 55.000 ficam feridas, segundo dados do Conselho Nacional de Segurança Rodoviária.

Últimas do Mundo

O combate global ao VIH, vírus da imunodeficiência humana que causa a SIDA, está a colapsar por falta de financiamento, alertou hoje a ONU, adiantando que a situação deverá resultar em mais 3,3 milhões de pessoas infetadas até 2030.
As autoridades da capital indonésia, Jacarta, proibíram hoje o abate e venda de carne de cão, gato e outros animais para alimentação humana por serem transmissores da raiva, embora estes consumos sejam minoritários naquele país.
A Google nega algumas notícias recentes que afirmam que a empresa mudou as suas políticas para usar as mensagens e anexos dos 'emails' dos utilizadores para treinar os seus modelos de Inteligência Artificial (IA).
O Parlamento Europeu vai discutir um relatório que recomenda a proibição da utilização das redes sociais a menores de 13 anos e um limite mínimo de 16 anos, ainda que esta limitação esteja longe de reunir consenso.
Um professor galego condenado por abusar de forma sádica de uma aluna de 12 anos fugiu de Espanha e entrou em Cuba após atravessar Portugal, Brasil e Peru. A Polícia espanhola já o colocou na lista dos dez mais procurados e alerta para a sua alta perigosidade.
O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil decidiu manter Jair Bolsonaro em prisão preventiva, decretada no sábado após o ex-Presidente tentar romper a pulseira eletrónica enquanto cumpria prisão domiciliária.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) condenou veementemente os recentes raptos de centenas de crianças e professores em unidades educativas na Nigéria, reiterando que "as crianças nunca devem ser alvo de violência".
O procurador-geral de Espanha, Álvaro García Ortiz, apresentou hoje a demissão numa carta enviada ao ministro da Justiça, depois de ter sido condenado a dois anos de suspensão do cargo de procurador, disseram fontes da Procuradoria.
A polícia catalã deteve em Barcelona um alegado médico que fornecia substâncias estupefacientes por via intravenosa num apartamento no bairro de Barceloneta, depois de um 'cliente' ter sofrido uma intoxicação.
O número de mortos no Vietname em uma semana de chuvas torrenciais que afetam o país subiu hoje para 90, contra 55 vítimas mortais registadas na véspera, enquanto 12 pessoas continuam desaparecidas, informaram as autoridades.