O autocarro, que fazia o trajeto entre as cidades de Huancayo e Huanta, mergulhou numa ravina de mais de 200 metros de profundidade, por motivos ainda não especificados, numa área conhecida como Huaccoto, na província de Churcampa, a mais de 650 quilómetros de Lima.
Um representante da empresa Molina Unión, proprietária do veículo, confirmou o número de vítimas do acidente e disse que a empresa está a “assumir o comando desde o primeiro momento”.
“Neste momento sabemos que há 24 mortes”, disse Angie Cabrera, porta-voz da empresa Molina Unión, proprietária do veículo.
Os ‘media’ locais noticiaram que 12 dos feridos foram tratados e receberam alta, enquanto os demais serão transferidos para o hospital de Huanta, onde pelo menos uma pessoa chegou em estado grave.
O presidente da câmara de Anco, Manuel Zevallos, que visitou o local do acidente, disse que a estrada na zona do acidente tinha sido afetada por uma avalanche, há cerca de um mês, não tendo sido até agora alvo de trabalhos de manutenção.
“O Ministério dos Transportes nunca tratou disso (…) e, basicamente, por essa razão tivemos um acidente”, denunciou o autarca.
Acidentes desta magnitude são comuns nas estradas do Peru, causados sobretudo pela imprudência dos motoristas, pelas más condições das estradas e da frota de veículos e pelas condições geográficas adversas.
Cerca de 3.000 pessoas morrem em acidentes de trânsito no Peru todos os anos, a maioria devido a acidentes, e cerca de 55.000 ficam feridas, segundo dados do Conselho Nacional de Segurança Rodoviária.