A lei da amnistia, aprovada pelo Parlamento a propósito da visita do Papa Francisco a Lisboa durante a Jornada Mundial da Juventude, já levou à libertação de 187 reclusos desde o início deste mês de setembro.
Os dados dos serviços prisionais, citados pelo jornal Público, mostram que, em apenas, 18 dias foram libertados 187 reclusos – dos quais 13 são mulheres.
Mas o número vai aumentar. Aliás, em novembro será libertado João Carreira, o jovem que foi acusado de planear um ataque terrorista na universidade em Lisboa e que acabou por ser condenado a dois anos e nove meses de prisão por posse de arma proibida.
Entre os detidos que foram libertados esta semana há um que já foi novamente detido e no próprio dia em que saiu da prisão. O homem, de 37 anos, agrediu populares e elementos das forças de segurança na sequência de um distúrbio causado pelo consumo excessivo de álcool por parte do suspeito.
“Agora se vê que a amnistia foi um perigoso disparate”, disse ao Folha Nacional o presidente do CHEGA ao ser instado a comentar o sucedido, recordando que o CHEGA “sempre se opôs a esta libertação indiscriminada de reclusos”.