Em comunicado, o grupo informa que a nova unidade industrial – Ecogres-Cerâmica Ecológica – é dedicada ao fabrico de coleções de artigos de mesa a partir de uma matéria-prima reciclada recorrendo a equipamentos dos mais avançados em termos energéticos.
Ocupando 16 mil metros quadrados na Zona Industrial da Mota, em Ílhavo, o edifício surgiu da requalificação de uma antiga fábrica e gera 55% da energia que consome.
Com uma produção inicial de cerca de 15 a 20 mil peças por dia, o objetivo, a médio prazo, é atingir a fasquia das 30 mil peças, refere o grupo.
“Mais do que uma marca ou um produto, a Ecogres é um conceito, uma fábrica, uma filosofia. […] Esta nova fábrica é o exemplo maior das boas práticas de produção de cerâmica sustentável, uma das instalações industriais mais avançadas do mundo em termos de eficiência energética”, sublinha Miguel Casal, presidente executivo do grupo Costa Nova Indústria, que se define como um dos maiores produtores mundiais de grés fino.
De acordo com o grupo, “todo o ‘layout’ da fábrica foi pensado com o objetivo de aumentar a produtividade, reduzir o esforço humano, a pegada ecológica da cerâmica e o consumo de energia e de recursos”.
O grupo Costa Nova tem génese na Grestel, empresa fundada em 1998 e sediada em Vagos, que dedica à produção de artigos de mesa, forno e acessórios de servir em grés fino, e emprega 900 dos 1.060 colaboradores do grupo.
Opera nas áreas de ‘private label’ (produzindo para marcas internacionais) e detém as marcas próprias Costa Nova, Casafina e Ecogres.
Segundo a nota de imprensa, entre 85 e 90% da produção destina-se à exportação, tendo os EUA como o principal mercado, representando cerca de 50% da faturação. Em 2022, o grupo registou um volume de negócios de 40,1 milhões de euros.
(NOVA VERSÃO PARA CORRIGIR NO PRIMEIRO PARÁGRAFO A DATA DA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA QUE É NA QUARTA-FEIRA, DIA 25 DE OUTUBRO)