Após várias manifestações por toda a Europa de apoio ao grupo terrorista do Hamas, promovido por vários grupos radicais islâmicos a operar na Europa, inevitavelmente surgiram as primeiras consequências imediatas, com o ataque ocorrido em Bruxelas, que vitimou cidadãos de nacionalidade sueca, e que foi levado a cabo por um extremista islâmico, que fez questão de gravar um vídeo a afirmar que os homicídios foram em nome de Alá. A questão que se coloca é simples: O sangue das vítimas do terrorismo escorre apenas na arma do carrasco ou também pelas mãos dos vários governos e órgãos, que continuam a deixar abertas as fronteiras para que qualquer tipo de fanático entre e circule pelos Estados Membros?
Durante anos o projeto europeu foi retirando de forma progressiva a sua máscara, revelando o seu desejo federal, ou por outras palavras, de retirada de independência e soberania aos Estados Membros, tornando-os meras províncias, que apenas transpusessem as diretivas de Bruxelas, sem poder decidir diretamente sobre questões que apenas às nações dizem respeito, nomeadamente em matéria de segurança, fronteiras e imigração. No pouco que os Estados ainda podem decidir, entra depois a censura e repressão, inicialmente em jeito de condicionamento público, apelidando os governos como xenófobos e racistas, e passando depois para as punições em acesso a fundos comunitários ou outros planos, nos quais só os Estados e governos que seguem à risca o “pedido” têm acesso, como prémio por bom comportamento.
O que resulta inevitavelmente disto é um conjunto de governos coniventes com a estratégia de Bruxelas, de abertura e descontrolo de fronteiras, originando a entrada de milhões de migrantes oriundos de países tipicamente do terceiro mundo, com culturas opostas da dos Estados recetores, criando um risco elevado para a segurança dos europeus, que num extremo origina a formação de células com ligações extremistas a movimentos terroristas nos países de origem, e que passam a atuar na Europa livremente, quase como uma sucursal de uma empresa multinacional. Numa verdadeira estratégia de Cavalo de Troia, as organizações terroristas colocam entre vários migrantes e refugiados, elementos perigosos para que cumpram as diretrizes fanáticas em solo europeu, colocando em risco todos os europeus, que habitando no seu continente não podem estar hoje em segurança, pois o terrorismo entra pelas nossas fronteiras graças à conivência dos Estados, que para não se oporem a Bruxelas, aceitam abrir porta, sem controlo, a qualquer pessoa que bata à sua porta.
Com o vírus já instalado e acomodado na Europa, é agora necessário acautelar o seu crescimento, enquanto se cura o continente progressivamente, evitando danos maiores num futuro próximo. É necessário por isso, primeiramente e para evitar o crescimento da onda de terror, uma estratégia cooperativa europeia (cooperativa – de cooperação entre Estados soberanos e independentes), que vise a restrição das fronteiras, de uma forma coordenada, impedindo o continuar dos fluxos migratórios, e criando uma barreira à entrada livre na Europa. Em segundo, é necessário aumentar a segurança interna, investigando quem já habita na Europa, oriundo de países e regiões problemáticas, e se necessário repatriando qualquer individuo que possa ser suspeito ou potencialmente perigoso para a segurança dos cidadãos nacionais.
Não é hoje tempo para politicamente correto, ou para receio de opiniões e de tomadas de decisão, a prioridade hoje tem de ser apenas uma: salvar a Europa da barbárie e do terror que importamos diariamente. É tempo de os Estados deixarem de ser vassalos, e passarem a assumir a sua soberania e independência, mesmo que essas decisões tenham de ser tomadas à revelia de Bruxelas, pois a existência de um Estado e de um governo nacional tem de ter como primeiro objetivo e missão servir os seus cidadãos, bem como garantir a sua segurança. Algo que hoje não acontece.