Os deputados municipais do partido Chega têm desenvolvido uma relação de proximidade com os habitantes da capital e são inúmeras as abordagens dos Lisboetas após a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que a cidade acolheu e o País e o Mundo assistiram.
Como é do conhecimento público foram investidos pelos menos 35 Milhões de euros, nomeadamente em infraestruturas entre outras intervenções na transformação do antigo aterro de Beirolas num parque verde a que se denominou Parque Tejo.
Este local encontra-se atualmente sem qualquer outro projecto futuro, ao contrário do Parque Verde Ribeirinho Tejo-Trancão, situado no concelho de Loures.
Antecipando a falta de ideias e resposta política do executivo da Câmara Municipal de Lisboa, os deputados municipais do partido Chega apresentaram uma proposta em sede de Assembleia Municipal, no passado dia 12 de Setembro.
A proposta: “Parque Tejo, Uma Nova Cidade Desportiva” responde às carências de oferta desportiva que a capital sofre.
Os restantes partidos políticos, com assento na Assembleia Municipal de Lisboa, rejeitaram a proposta.
Sem qualquer solução projectada para aquele ativo da cidade e considerando que a solução de construção de habitação foi abandonada recentemente por declarações de Carlos Moedas, Presidente da Câmara, podiam ter sido criadas condições de aproveitamento, com verdadeira utilidade para aquele ativo da cidade.
O concelho de Lisboa detém no Parque Tejo cerca de 30 talhões, com cerca de 10 mil metros quadrados cada um. É possível fazer muito mais do que apenas concertos, eventos culturais ou um parque de merendas.
O Grupo Municipal do partido Chega considera que a construção de uma Cidade Desportiva Polivalente neste espaço, com diferentes valências, poderá mitigar as inúmeras dificuldades que a população, as escolas, os clubes e as colectividades da cidade possuem para desenvolver as suas actividades.
É obrigação política da Câmara Municipal criar melhores condições para a população, para os seus alunos e jovens atletas da cidade, potenciando um exponencial aumento da qualidade de vida no concelho de Lisboa.
Apostar no Desporto e na Juventude é indubitavelmente um investimento intemporal relevante e com um retorno inestimável. Lisboa e os lisboetas merecem um investimento significativo em equipamentos desportivos. São necessários mais campos de futebol, râguebi, pavilhões para as modalidades de futsal, andebol, basquetebol, voleibol, desportos de combate, artes marciais entre tantas outras. O atletismo de estrada, cross e pista e até o BTT, poderão encontrar ali um lugar privilegiado para o seu treino. Poder-se-á ainda referir os desportos de raquetas, desportos radicais (como a escalada, orientação), entre outros, sendo inúmeros os desportos que poderão ser acolhidos com a criação de uma Cidade Desportiva Polivalente.
Tal infraestrutura poderá beneficiar ainda a comunidade escolar, nomeadamente, com a possibilidade de realização de diferentes actividades desportivas, como treinos, encontros de modalidades e até “finais nacionais”, onde seria possível, desenvolver todas as condições de prática desportiva e apoio logístico.
Os jovens em idade escolar da zona oriental da cidade, concretamente das freguesias de Marvila, Beato, Olivais, Santa Clara e Lumiar, facilmente beneficiaram da criação deste novo complexo desportivo, rentabilizando e tornando o espaço ainda mais polivalente, criando melhores condições de prática informal de actividade física, com todos os benefícios inerentes na manutenção de “uma mente sã em corpo são”.
A cidade de Lisboa carece de ginásios ao ar livre, piscinas, circuitos de manutenção, visando a promoção de hábitos de vida saudável e maior interação social, nomeadamente inter-geracional.
Em termos de acessibilidades, uma vez que a estação de metropolitano de Moscavide dista mais de mil metros do local, o Chega defende que o plano de expansão do Metro de Lisboa, deveria contemplar um terminal que servisse o Parque Tejo.
A proposta do grupo municipal do Chega foi rejeitada pelas restantes forças políticas.
Seria de salutar que, a visita do Papa Francisco, para além de um legado espiritual para a prosperidade, deixasse um marco indelével com a reabilitação e dinamização do local onde se realizou o evento da JMJ.
A ausência de ideias por parte do executivo camarário (PSD/CDS-PP) e da generalidade das forças políticas, com representação na Assembleia Municipal de Lisboa rejeitou a proposta do Chega que cumpria em pleno esse marco: “Parque Tejo, Uma Nova Cidade Desportiva”.