Líder de partido holandês de direita radical agredido 2 dias antes das eleições

O líder de um partido neerlandês de direita radical foi hoje atingido na cabeça com uma garrafa de cerveja, um ataque que o obrigou a ir para o hospital a dois dias das eleições legislativas no país.

© Facebook de Thierry Baudet

A agressão foi anunciada pelo seu partido, o Fórum para a Democracia, numa mensagem divulgada na rede social X (antigo Twitter), acompanhada de um vídeo que mostra Thierry Baudet num bar e o seu agressor a atacá-lo. Baudet foi rapidamente retirado do local e o agressor dominado.

Posteriormente, Baudet, de 40 anos, adiantou ter sido tratado por um cirurgião por um trauma causado pela garrafa de cerveja na nuca e próximo de um olho, acrescentando que um segurança também ficou ferido.

O porta-voz da polícia local adiantou que uma pessoa foi detida por suspeita de envolvimento no ataque e que o motivo está sob investigação.

“O que podemos dizer neste momento é que [Thierry] Baudet foi atingido na cabeça, possivelmente com um objeto”, afirmou, escusando-se a avançar mais detalhes ou comentar o estado de saúde do líder partidário.

Baudet está a concorrer às eleições para manter o seu assento no parlamento.

O Fórum para a Democracia ganhou destaque nas eleições regionais de 2019, onde foi o vencedor, com mais de 1 milhão de votos, e, embora enfrente atualmente uma onda de descontentamento interno, ainda detém cinco dos 150 assentos da câmara baixa do parlamento holandês.

Últimas de Política Internacional

Um incêndio na zona mais sensível da COP30 lançou o caos na cimeira climática e forçou a retirada imediata de delegações, ministros e equipas técnicas, abalando o ambiente das negociações internacionais.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje “medidas enérgicas” contra os colonos radicais e seus atos de violência dirigidos à população palestiniana e também às tropas de Israel na Cisjordânia.
A direita radical francesa quer que o Governo suspenda a sua contribuição para o orçamento da União Europeia, de modo a impedir a entrada em vigor do acordo com o Mercosul.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, afirmou hoje que Teerão não está a enriquecer urânio em nenhum local do país, após o ataque de Israel a instalações iranianas, em junho.
O Governo britânico vai reduzir a proteção concedida aos refugiados, que serão “obrigados a regressar ao seu país de origem logo que seja considerado seguro”, anunciou hoje o Ministério do Interior num comunicado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje uma reformulação das empresas estatais de energia, incluindo a operadora nuclear Energoatom, que está no centro de um escândalo de corrupção há vários dias.
A China vai proibir, temporariamente, a navegação em parte do Mar Amarelo, entre segunda e quarta-feira, para realizar exercícios militares, anunciou a Administração de Segurança Marítima (MSA).
A Venezuela tem 882 pessoas detidas por motivos políticos, incluindo cinco portugueses que têm também nacionalidade venezuelana, de acordo com dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Fórum Penal (FP).
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, vai na quinta-feira ser ouvido numa comissão de inquérito parlamentar sobre suspeitas de corrupção no governo e no partido socialista (PSOE), num momento raro na democracia espanhola.
A Venezuela tem 1.074 pessoas detidas por motivos políticos, segundo dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Encontro Justiça e Perdão (EJP).