“É inadmissível que se passe à frente na lista de espera do SNS porque se conhece políticos”, critica Ventura

Sobre a polémica relacionada com os tratamentos administrados a duas gémeas luso-brasileiras, André Ventura aponta que “houve uma influência política que tem de ser esclarecida”.

Duas crianças luso-brasileiras receberam em Portugal um tratamento para a atrofia muscular espinhal, num processo que, avançou a TVI, terá tido a mão do Presidente da República para que as duas gémeas tivessem acesso ao medicamento Zolgensma de forma célere, o que Marcelo Rebelo de Sousa já negou.

Após esta notícia soube-se ainda, pelo Observador, que o processo de atribuição da nacionalidade portuguesa às duas crianças durou apenas 14 dias quando, segundo advogados especialistas na área, este processo demora 11 a 12 meses.

Para o Presidente do CHEGA é “claro” que houve “interferência política” neste processo e que, por isso, é preciso apurar responsabilidades.

“Há uma boa notícia que é o facto de duas crianças terem recebido o tratamento de que necessitavam”, começou por dizer, acrescentando que, “contudo, não é tolerável que pacientes vindos de outro país, seja ele qual for, passem à frente na lista de espera”.

“Há milhares de portugueses que vivem cá, que pagam os seus impostos para sustentar o Serviço Nacional de Saúde e que passam meses e até anos à espera de tratamento. Não podemos permitir que alguém, seja quem for, tenha acesso a cuidados médicos de forma mais célere apenas porque conhece alguém influente”, referiu André Ventura.

Face ao exposto, o Presidente do CHEGA informou que o partido já pediu esclarecimentos por escrito ao Presidente da República a propósito desta polémica cujo processo clínico, inclusivamente, desapareceu dos registos do Hospital Santa Maria onde foram administrados os medicamentos.

“Esta interferência nunca se teria materializado sem que tivesse existido mão do Governo”, acrescentou André Ventura, justificando, assim, o pedido entregue pelo partido para as audições da ex-ministra da Saúde, Marta Temido, e do ex-secretário de Estado da Saúde, Lacerda Sales.

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