Trinta escolas francófonas na Bélgica encerradas por ameaças de bomba

Cerca de 30 escolas permanecem encerradas hoje na Bélgica francófona, devido a ameaças de bomba transmitidas por mensagens de correio eletrónico que sugeriam também um pedido de resgate, disseram fontes oficiais.

© D.R.

De acordo com o organismo Wallonie-Bruxelles Enseignement (WBE), que gere os estabelecimentos de ensino na Valónia, cerca de 10 mil alunos são afetados pelo encerramento de “escolas, colégios e liceus” de Bruxelas e da província de Brabant Wallon, a sul da capital belga.

“Ontem à noite [domingo], fomos informados por vários dos nossos diretores que tinham acabado de receber um e-mail ameaçador”, explicou Julien Nicaise, administrador geral da WBE, à estação RTBF.

A mensagem de correio eletrónico eletrónica mencionava a possível utilização de explosivos se não fosse pago um resgate.

O serviço público de ensino em língua francesa justificou o encerramento referindo-se “ao respeito estrito pelo princípio da segurança”.

A maioria dos encarregados de educação foi avisada pelas escolas para manterem os filhos em casa durante o dia de hoje.

“A WBE está em contacto com as autoridades competentes e a situação está a ser constantemente avaliada. Vários locais já foram controlados ou estão a ser controlados. A situação vai ser reavaliada ainda hoje”, declarou o organismo através do portal oficial na internet.

No início de novembro, no regresso de um período de férias após o feriado do dia de Todos os Santos [01 de novembro], duas escolas já tinham sido evacuadas em Charleroi e Dinant, na Valónia, na sequência de ameaças de bomba recebidas por correio eletrónico.

Não foram encontrados engenhos explosivos.

Hoje, a rede escolar WBE lamentou “a proliferação deste tipo de alertas nas últimas semanas e as dificuldades que causam”.

Em França, foram registadas cerca de 800 falsas ameaças de bomba em escolas entre o início do novo ano letivo, em setembro, e meados de novembro, segundo a Secretaria de Estado da Juventude.

Últimas do Mundo

A proprietária do Daily Mail, DMGT, assinou um acordo com o grupo Redbird IMI para adquirir o jornal britânico Telegraph por 500 milhões de libras esterlinas (cerca de 569 milhões de euros), anunciou hoje a editora em comunicado.
O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi hoje preso preventivamente a pedido do Supremo Tribunal Federal, segundo a imprensa local.
A União Europeia admite que a conferência da ONU sobre alterações climáticas termine “sem acordo” por considerar que a proposta hoje apresentada pela presidência brasileira da COP30 é inaceitável.
A Comissão Europeia exigiu hoje ao Governo de Portugal que aplique corretamente uma diretiva que diz respeito aos requisitos mínimos de energia nos produtos que são colocados à venda.
Um número indeterminado de alunos foi raptado de uma escola católica no centro da Nigéria, anunciou hoje um responsável local, assinalando o segundo rapto deste tipo no país numa semana.
Sheikh Hasina, outrora a mulher mais poderosa do Bangladesh, cai agora como carrasco nacional: um tribunal condenou-a à morte por orquestrar a carnificina que matou 1.400 manifestantes e feriu 25 mil.
A violência contra cristãos disparou em 2024, com mais de 2.200 ataques que vão de igrejas incendiadas a fiéis assassinados, revelando uma Europa cada vez mais vulnerável ao extremismo e ao ódio religioso. Alemanha, França, Espanha e Reino Unido lideram a lista negra da cristianofobia.
O procurador-geral de Espanha, Álvaro García Ortiz, foi esta quinta-feira, 20 de novembro, condenado pelo Tribunal Supremo do país por um delito de revelação de informações pessoais e em segredo de justiça através do reenvio de um 'e-mail' a jornalistas.
O crescimento económico na OCDE desacelerou para 0,2% no terceiro trimestre, menos duas décimas que no segundo, com uma evolução diferente entre os países membros e uma queda significativa da atividade do Japão.
Cerca de mil pessoas, incluindo mais de 130 alpinistas, foram hoje retiradas das proximidades do vulcão Semeru, na ilha de Java, que entrou em erupção na quarta-feira, disseram as autoridade indonésias.