Novo líder neozelandês quer proibir telemóveis nas escolas e revogar controlo tabágico

O novo primeiro-ministro da Nova Zelândia planeia proibir o uso de telemóveis nas escolas e revogar os controlos do tabaco, segundo a agenda que divulgou hoje para os primeiros 100 dias de mandato.

©D.R.

Christopher Luxon delineou 49 ações que o Governo conservador pretende levar a cabo nos próximos três meses.

A primeira nova lei que planeia aprovar reduz as atribuições do banco central para que este se concentre apenas em manter a inflação sob controlo, afirmou.

Muitas das medidas previstas no plano de 100 dias implicam a revogação de iniciativas do anterior governo liberal, que esteve em funções seis anos.

Luxon frisou que muitas das medidas têm como objetivo melhorar a economia.

Mas alguns dos planos estão a gerar controvérsia, como é a intenção de revogar as restrições ao tabaco aprovadas no ano passado. Estas incluíam a exigência de baixos níveis de nicotina nos cigarros e a proibição vitalícia para os jovens.

O Governo de Luxon afirmou que acabar com as restrições ao tabaco – estas devem entrar em vigor no próximo ano – traria mais dinheiro dos impostos, embora o líder tenha sublinhado não tratar-se de trocar saúde por dinheiro.

“Vamos continuar a reduzir as taxas de tabagismo em toda a Nova Zelândia sob o nosso governo”, indicou.

Os críticos analisam que o plano é um retrocesso para a saúde pública e uma vitória para a indústria do tabaco.

Duas iniciativas no campo da educação refletem o sentimento de alguns eleitores de que as escolas se desviaram da missão principal que têm. Prevê-se que os estabelecimentos educativos ensinem uma hora de leitura, escrita e matemática por dia e proíbam o uso de telemóveis.

Outros planos relacionados com a etnia, como a dissolução da Autoridade de Saúde Maori, foram apresentados pelo novo Governo como medidas destinadas a tratar todos os cidadãos de forma igual.

Estes foram atacados por críticos que consideram a medida discriminatória em relação aos povos indígenas.

Últimas do Mundo

Milhares de pessoas traficadas para centros de burlas no Sudeste Asiático sofrem tortura e são forçados a enganar outras em todo o mundo, numa indústria multimilionária de escravidão moderna. À Lusa, sobreviventes e associações testemunharam a violência.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) alertou para o aumento das infeções sexualmente transmissíveis entre jovens, particularmente a gonorreia, e defendeu que a educação sobre esta matéria em contexto escolar é crucial.
A Polícia Judiciária (PJ) está a colaborar com a investigação norte-americana ao homicídio do físico português Nuno Loureiro, estando em contacto com as autoridades e “a prestar todo o suporte necessário às investigações em curso”.
Uma celebração judaica transformou-se num cenário de terror na praia de Bondi, em Sydney. Pai e filho abriram fogo sobre centenas de pessoas, provocando pelo menos 15 mortos e mais de 40 feridos.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou hoje que uma em cada dez crianças no mundo vai precisar de ajuda no próximo ano, com o Sudão e Gaza a registarem as piores emergências infantis.
Um avião da companhia aérea britânica Jet2, que voava entre Londres e Fuertventura, nas ilhas Canárias, declarou hoje emergência e aterrou em segurança no Aeroporto Gago Coutinho, em Faro, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.
A polícia australiana apresentou hoje 59 acusações contra Naveed Akram, de 24 anos, incluindo 15 por homicídio e uma por terrorismo, pelo suposto envolvimento no ataque contra uma celebração judaica ocorrido no domingo numa praia perto de Sydney.
A Comissão Europeia abandonou hoje a meta de ter em 2035 só carros elétricos ou a hidrogénio, fixando-a agora nos 90%, respondendo às preocupações do setor.
A mulher do ex-presidente da Guiné-Bissau foi constituída arguida por suspeita de contrabando e branqueamento, no caso em que um homem próximo de Sissoco Embaló foi detido em Lisboa, confirmou hoje à Lusa fonte ligada à investigação.
O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou no parlamento que o físico português Nuno Loureiro, diretor de um laboratório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), foi hoje assassinado a tiro em Boston.