Violentos combates no sul da Faixa de Gaza

O exército israelita e o movimento islamista palestiniano Hamas envolveram-se hoje em violentos combates no sul da Faixa de Gaza, onde centenas de milhares de pessoas tentam desesperadamente proteger-se, indicaram fontes do Hamas.

©Facebook Israel Reports

A força aérea israelita efetuou “ataques aéreos muito violentos”, ao início do dia, perto de Khan Yunis e na estrada entre esta cidade e Rafah, perto da fronteira com o Egito, de acordo com o movimento islamita palestiniano Hamas.

Algumas horas mais tarde, uma fonte próxima dos ramos militares do Hamas e do movimento Jihad Islâmica disse à agência de notícias France-Presse (AFP) que os dois grupos estavam envolvidos em “violentos confrontos” em torno de Khan Yunis.

De acordo com fontes médicas palestinianas, citadas pela agência de notícias palestiniana WAFA, pelo menos 10 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas esta madrugada quando as forças israelitas bombardearam uma casa em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.

O exército israelita afirmou “ter intensificado” as operações nestas zonas do sul da Faixa de Gaza.

“Temos de aumentar a pressão”, afirmou o chefe do Estado-Maior do exército, Herzi Halevi, referindo que um número crescente de baixas entre combatentes do Hamas.

Logo no início da ofensiva terrestre, o exército israelita tinha pedido à população do norte da Faixa de Gaza que se deslocasse para o sul.

Mas com a intensificação dos combates no sul, e após o veto dos Estados Unidos, no Conselho de Segurança da ONU, a uma resolução que propunha um cessar-fogo, os receios aumentam para a população civil da Faixa de Gaza, nomeadamente no sul.

Os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza já causaram 17.700 mortos e 48.780 feridos, anunciou, no sábado, o Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas.

A guerra foi desencadeada pelo ataque em solo israelita, em 07 de outubro, por comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza, e durante o qual foram mortas 1.200 pessoas, de acordo com as autoridades israelitas.

O Hamas também fez cerca de 240 reféns, 138 das quais permanecem em cativeiro.

Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007 e classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por Israel.

Últimas do Mundo

Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, considera que se assiste nos últimos anos, sobretudo desde a chegada de Xi Jinping à presidência chinesa, a "uma certa vontade de acelerar o processo" de 'reunificação' de Macau à China.
O presidente eleito Donald Trump escolheu Russell Thurlow Vought, um dos 'arquitetos' do programa governamental ultraconservador Projeto 2025, para chefiar o Gabinete de Gestão e Orçamento do futuro Governo.
Os Estados-membros das Nações Unidas (ONU) adotaram hoje por consenso uma resolução que visa dar início a negociações formais para a criação de uma convenção sobre crimes contra a humanidade.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 33 ficaram feridas num ataque, atribuído a Israel, que destruiu um edifício no centro de Beirute, noticiaram esta manhã os meios de comunicação do Líbano.
O Governo do Laos disse hoje estar "profundamente entristecido" pela morte de seis turistas ocidentais, alegadamente após terem bebido álcool adulterado com metanol em Vang Vieng, uma cidade do noroeste do país, popular entre mochileiros.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, reuniu-se com o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sexta-feira em Palm Beach, Florida, anunciou este sábado a porta-voz da Aliança Atlântica.
O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu hoje que o uso de armas ocidentais pelas forças ucranianas para atingir o seu país transformou a guerra na Ucrânia num "conflito global" e admitiu atacar os aliados de Kiev envolvidos.
O Centro de Jornalistas do Afeganistão (AFJC, na sigla em inglês) acusou hoje o governo dos talibãs de ter imposto restrições graves aos meios de comunicação social no país através de decisões extralegais.
"Isabel dos Santos, filha do antigo presidente de Angola, abusou sistematicamente dos seus cargos em empresas estatais para desviar pelo menos 350 milhões de libras esterlinas (420 milhões de euros), privando Angola de recursos e financiamento para o tão necessário desenvolvimento", afirma o Governo britânico.
Um grupo de ação climático recomendou ao Governo do País de Gales de proibir a presença de cães em parques ou jardins, pois os imigrantes alegam sentir “estar em perigo” na presença destes animais.