9 Maio, 2024

Na socapa, António Costa demitido, deu a machadada final na agricultura!

O primeiro-ministro demissionário, António Costa, extinguiu as Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAPs) e as entidades regionais da Reserva Agrícola Nacional (RAN). Esta decisão levou a que passasse tudo para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR)! Face ao exposto, eu pergunto: Portugal ainda tem Ministério da Agricultura? Parece-me que não!

Os Agricultores portugueses já estiveram meses nas ruas com gigantescas manifestações contra a maioria absoluta e a “incompetência que nos governa” – como aliás se lia nas próprias faixas que os agricultores ostentaram em Mirandela, Castelo Branco, Portalegre, Caldas da Rainha, Beja e Évora. Muitos deputados do CHEGA estiveram lá, apesar de terem sido ignorados pela comunicação social!

Estas manifestações foram muitas vezes ignoradas e tratadas como não tendo importância, sendo colocadas atrás dos Bancos falidos, da TAP, da EFACEC, das empresas do Estado e dos cargos apetecíveis do regime! Ao mesmo tempo, os agricultores sabem que trabalham para alimentar uma nação que amam e jamais voltarão as costas aos portugueses, mas, ainda assim, não abdicaram da sua honra.

A incompetência de António Costa para o sector primário é estrutural e é deliberada. O desmantelar do Ministério da Agricultura, nas suas competências e nas suas direções-regionais, é intencional e vexa-nos a todos! Os agricultores estão de bolsos vazios e de paciência cheia! Perderam 12% de rendimento em apenas um ano, os apoios do novo PEPAC são lesivos, a gestão das secas é nula e, a machada final, dada à socapa, foi o desmantelamento do seu ministério. 

Os socialistas colocam estas pessoas, que produzem riqueza e alimentos, atrás das politiquices palacianas que ocupam os pensamentos. Enfim, colocam os agricultores e os pescadores atrás de tudo o que é secundário e terciário.

Os agricultores estão a dizer CHEGA e ousam resistir e na Holanda, o novo partido dos agricultores foi o grande vencedor das eleições regionais para o Senado. Ganhou contra uma política ambiental ditatorial que já lhes coartava direitos de produção e avançava para expropriar-lhes a terra! 

Muitas cidades europeias são também o palco-comboio de tratores que enfardam barreiras contra as mesmas políticas que António Costa se prepara para implementar aqui, e que estão inscritas na agenda 20-30!

Hoje, cada agricultor em Portugal alimenta, em média 200 pessoas! Quer dizer que um só agricultor alimenta todos os deputados do parlamento – estes devem-lhes muito respeito!

Porque ser agricultor é mais que uma profissão, é uma paixão por criar, é uma paixão pela terra! É amar as suas sementes e as suas plantas! É amar os seus animais!

Por isso, os agricultores sabem bem o poder que têm nas mãos! O Poder central, há anos que virou as costas ao mundo rural e às suas gentes, privilegiando urbanitas e as cidades, apenas porque são as cidades que dão mais poltronas no parlamento! 

Agora que Costa se demitiu, é tempo de rasgar de vez com estas políticas e ousar voltar a edificar um Ministério da Agricultura e Pescas, poderoso! É tempo de voltar a apostar na agricultura moderna, no regadio em todo o território nacional e precipitar no território numa verdadeira reforma agrícola positiva! É hora de executar e facilitar o acesso aos programas, aos apoios, aos licenciamentos e à execução da Rede Nacional da Água para potenciar o regadio nacional – solucionando as secas. 

O ódio à agricultura e aos agricultores é alimentado, desde o século passado, pela ideologia marxista e gramsciana, que, infelizmente se senta, com maior ou menor expressão, no parlamento.

O ódio à agricultura e aos agricultores atenta contra a Liberdade, a Cultura cristã portuguesa, mas principalmente contra o livre uso da propriedade privada!

Os agricultores já mostraram que não vão desistir, nem se vão calar a troco de migalhas e de promessas cor-de-rosa… Nós também já mostrámos bem ao que vimos! Vamos a isto!

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