Trump promete operação de deportação desde o 1º dia do seu mandato se for reeleito

O ex-presidente dos Estados Unidos da América Donald Trump prometeu hoje iniciar uma grande operação de deportação de imigrantes desde o primeiro dia do seu mandato, caso seja reeleito.

©facebook.com/DonaldTrump

Trump, que continua a ser o favorito à nomeação presidencial republicana para as eleições de 2024, voltou a utilizar a questão da imigração para conquistar seguidores num comício em New Hampshire, a pouco menos de seis semanas das primárias se realizarem naquele estado.

“No meu primeiro dia de regresso à Casa Branca, acabarei com todas as políticas de fronteiras abertas da administração Biden, impedirei a invasão da fronteira sul e iniciarei a maior e mais massiva operação de deportação do país”, disse o ex-presidente.

Embora não tenha dado detalhes sobre o seu plano de deportação, a mensagem de Trump chega numa altura em que o governo do presidente Joe Biden está em negociações com senadores da oposição para endurecer o sistema de asilo em troca do seu apoio de mais de 60 mil milhões de dólares para a Ucrânia.

A fronteira sul dos Estados Unidos vive nestes dias um maior fluxo de migrantes, especialmente no Arizona, o que obrigou a governadora daquele estado, a democrata Katie Hobbs, a recorrer à Guarda Nacional.

Trump voltou a atacar Biden e a sua política externa, afirmando que, se vencer, irá restaurar a proibição de viajantes estrangeiros que não concordam com a política dos EUA e de Israel, uma medida tomada no seu primeiro mandato que deu origem a vários processos judiciais.

Últimas de Política Internacional

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse aos enviados norte-americanos que hoje visitaram Jerusalém que qualquer discussão para um cessar-fogo com grupo xiita libanês Hezbollah terá como prioridade a segurança de Israel.
A presidente da Comissão Europeia e o secretário-geral da NATO classificaram esta terça-feira o apoio prestado por militares norte-coreanos à Rússia como uma "ameaça séria" à segurança da Europa e do mundo, e concordaram em estreitar a cooperação.
O governo iraniano afirmou hoje que pretende aumentar o orçamento da defesa em quase 200%, um anúncio que surge dias depois de Israel ter bombardeado o Irão e quando há enorme tensão na região.
O Governo húngaro iniciou hoje um inquérito no qual pergunta aos seus cidadãos se defendem a guerra económica com a Rússia e se apoiam uma alegada introdução de imigrantes em vez de um plano húngaro de promoção da natalidade.
O candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, desloca-se hoje a Atlanta, Georgia, onde se reúne com líderes religiosos, no dia em que a adversária democrata, Kamala Harris, regressa ao Michigan.
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, cujo Partido Democrático Liberal (PDL, conservador de direita) perdeu a maioria na Câmara Baixa do Parlamento após as eleições gerais de hoje, reconheceu ter recebido um “duro julgamento” por parte dos eleitores.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, apelou hoje à contenção para evitar uma escalada regional do conflito no Médio Oriente, defendendo que o Irão não deve responder aos ataques israelitas da última madrugada.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recusou-se a receber o secretário-geral da ONU, António Guterres, em Kiev devido à visita do português à cidade russa de Kazan no âmbito da cimeira dos BRICS, informou a France-Presse.
O presidente cessante do Conselho Europeu, Charles Michel, defende que a União Europeia “não deve ter medo” de encontrar novos instrumentos para gerir a pressão migratória, desde que respeitem o Direito internacional, quando se discutem centros externos para migrantes.
Os juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI) denunciaram hoje a Mongólia ao órgão de supervisão por “não ter cumprido um pedido” de detenção do Presidente russo, Vladimir Putin, quando se deslocou ao país em setembro.