Em Portugal, PS e PSD têm medo de levar os banqueiros a julgamento

Existe um sentimento de impunidade em Portugal em relação aos poderosos. Devido a essa impunidade “os partidos do sistema têm medo de endurecer as medidas de combate à corrupção em especial no que diz respeito aos banqueiros”, disse Ventura

© Folha Nacional

O mais recente caso de corrupção e de tráfico de influência que levou à demissão do primeiro-ministro António Costa é, apenas a ponta do icebergue.

Em Portugal os crimes de ´colarinho branco´ sempre foram vistos como crimes não puníveis, porque existe um sentimento generalizado de que quem tem dinheiro não é julgado nem é preso.

Esta impunidade deve-se essencialmente a uma justiça lenta, legislação que a leva a ser ainda mais lenta e a uma enorme falta de vontade dos partidos do sistema (PS e PSD) mudarem as coisas.

São 50 anos deste estado de ‘arte’ em que os poderosos ficam impunes, os partidos do sistema seus vassalos, pois têm medo de os enfrentar.

“O CHEGA nasceu para combater  este sistema de impunidade, pois é uma vergonha situações como a de Ricardo Salgado que dez anos depois continua sem ser julgado”, disse o Presidente do CHEGA ao Folha Nacional.

Últimas de Política Nacional

A sociedade de advogados Sérvulo & Associados, onde o ex-ministro social-democrata Rui Medeiros é uma das figuras mais proeminentes, está a atravessar um período de forte crescimento no volume de contratos públicos, especialmente desde a chegada de Luís Montenegro ao Governo.
José Sócrates, antigo primeiro-ministro socialista e arguido na Operação Marquês, enviou às redações os bilhetes de duas viagens que realizou recentemente aos Emirados Árabes Unidos, numa tentativa de demonstrar ao tribunal que não ultrapassou o limite de cinco dias consecutivos de permanência no estrangeiro, condição que o obrigaria a comunicar previamente qualquer deslocação ao Ministério Público.
A escolha de Luís Marques Mendes para mandatário da Cultura, Diversidade e Inclusão está a gerar críticas. Dino d’Santiago, o músico que o candidato considera “a pessoa magnífica e mais indicada” para o cargo, volta a estar no centro da polémica. Desta vez não apenas pelas declarações em que defendeu a substituição do hino nacional, mas também pelo historial de financiamentos públicos que envolveram 1,6 milhões de euros.
A deputada socialista Eva Cruzeiro teve a sua assinatura adulterada na reunião da Comissão de Assuntos Constitucionais, surgindo no livro de presença o nome “Evita Perón” no espaço que está destinado à sua assinatura.
O CHEGA voltou a apontar baterias ao Governo, acusando o executivo de ter agravado o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) logo após a aprovação do Orçamento do Estado.
Joaquim Pinto Moreira, antigo presidente da Câmara de Espinho e ex-deputado do PSD, decidiu avançar com um processo de difamação contra André Ventura depois do candidato presidencial apoiado pelo CHEGA ter afirmado publicamente que o ex-autarca “enriqueceu à custa do dinheiro público”.
O candidato a Presidente da República André Ventura defendeu a necessidade de "escrutínio e fiscalização" para não se repetir o "despotismo, corrupção e cunhas" protagonizado "pelos governos socialistas", ao comentar as escutas do caso Influencer.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao INEM deverá realizar 115 audições, prevendo iniciar as reuniões nos dias 17 e 18 de dezembro, anunciou hoje a presidente da comissão, Marta Silva.
A discussão e votação na especialidade dos projetos de PSD, PS, CHEGA, IL, CDS-PP e PAN para regulamentar a atividade de lóbi foi hoje reagendada para a manhã da próxima sexta-feira.
O Parlamento aprovou hoje, na especialidade, um diploma de combate à lavagem de dinheiro através de criptoativos, para prevenir atividades ilícitas neste setor a partir de 01 de julho de 2026.