Exército israelita mantém ofensiva em Khan Yunis e no centro da Faixa de Gaza

O exército israelita confirmou ter realizado hoje ataques em Khan Yunis, a principal cidade do sul da Faixa de Gaza, e na zona de al-Muharraqa, no centro do enclave, onde reivindicou ter desmantelado dezenas de lança-foguetes.

© D.R.

 

“As tropas localizaram e tomaram como alvo em al-Muharraqa dois complexos de lançamento de ‘rockets’ prontos a serem utilizados, além de várias dezenas de lançadores de mísseis nessa área. É evidente que alguns dos foguetes estavam carregados e prontos a serem lançados”, refere um comunicado militar sobre a ofensiva militar em Gaza, no 99.º dia de guerra.

Na zona de Khan Yunis, as tropas israelitas atacaram a entrada de um túnel sob um edifício que servia de armazém de armas e de numerosos engenhos explosivos.

Aí, reivindicou o Exército hebraico, os soldados “identificaram e eliminaram dois terroristas que se aproximaram da zona onde se encontravam as tropas”, enquanto disparos da aviação mataram outros dois milicianos num outro ponto de Khan Younis.

“Durante as atividades operacionais adicionais, as tropas encontraram manuais de treino da Jihad Islâmica, posições de atiradores furtivos e meios tecnológicos na residência de um terrorista”, disse o exército.

Além disso, numa outra operação na zona de al-Atatra, no norte de Gaza, as tropas destruíram vários locais de lançamento de foguetes.

O Governo de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que as tropas israelitas lançaram “um cinturão de fogo” nos bairros orientais de Khan Younis, matando 20 pessoas e ferindo um número indeterminado de outras, também em vários ataques no centro do enclave.

O Ministério da Saúde do Hamas, ao atualizar hoje o balanço de vítimas desde o início da guerra, a 07 de outubro, indicou hoje que 23.843 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza, tendo contabilizado 60.317 feridos, enquanto milhares de pessoas permanecem debaixo dos escombros.

A maioria dos mortos são mulheres, adolescentes e crianças, segundo a mesma fonte.

Os números, contudo, estão ainda por confirmar por fontes independentes.

Últimas do Mundo

Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
O Papa rezou hoje no local onde ocorreu a explosão no porto de Beirute em 2020, que se tornou um símbolo da disfunção e da impunidade no Líbano, no último dia da sua primeira viagem ao estrangeiro.
Pelo menos 30 pessoas foram sequestradas em três ataques por homens armados durante o fim de semana no norte da Nigéria, aumentando para mais de 400 os nigerianos sequestrados em quinze dias, foi hoje anunciado.
Pelo menos quatro pessoas morreram baleadas em Stockton, no estado da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, anunciou a polícia, que deu conta ainda de dez feridos.
O estudante que lançou uma petição a exigir responsabilização política, após o incêndio que matou 128 pessoas em Hong Kong, foi detido por suspeita de "incitação à sedição", noticiou hoje a imprensa local.
O alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou hoje que “pelo menos 18 pessoas” foram detidas no golpe de Estado de quarta-feira na Guiné-Bissau e pediu que se respeitem os direitos humanos.
O Tribunal Penal Internacional (TPI), confirmou, na sexta-feira, que continua a investigar crimes contra a humanidade na Venezuela, depois de em setembro o procurador-chefe Karim Khan se ter afastado por alegado conflito de interesses.
Um "ataque terrorista" russo com drones na capital da Ucrânia causou hoje pelo menos um morto e sete feridos, além de danos materiais significativos, anunciaram as autoridades de Kiev.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou hoje que um grupo de homens armados e encapuçados invadiu a sua sede, em Bissau, agredindo dirigentes e colaboradores presentes no local.
A agência de combate à corrupção de Hong Kong divulgou hoje a detenção de oito pessoas ligadas às obras de renovação do complexo residencial que ficou destruído esta semana por um incêndio que provocou pelo menos 128 mortos.