Dívida das famílias, empresas e Estado sobe para 806,7 mil milhões de euros em novembro

O endividamento do setor não financeiro, que reúne administrações públicas, empresas e particulares, aumentou 5.964 milhões de euros em novembro, em termos homólogos, para 806.705 milhões de euros, informou hoje o BdP.

© D.R.

 

Face a outubro, este indicador avançou 1.405 milhões de euros, segundo uma nota de informação estatística hoje publicada no portal do Banco de Portugal (BdP).

No final de novembro de 2023, o endividamento do setor privado era de 449.536 milhões de euros, o do setor público 357.169 milhões de euros e o de particulares de 149.979 milhões de euros.

De acordo com os dados publicados hoje pelo BdP, o endividamento do setor público subiu 4.595 milhões de euros face a novembro de 2022, enquanto face ao mês anterior a subida foi de 299 milhões de euros.

Segundo o BdP, houve um acréscimo do endividamento junto das administrações públicas de 2.600 milhões de euros face a outubro, “parcialmente compensado por uma redução do endividamento junto do exterior (2.200 milhões de euros)”, uma diminuição que, de acordo com o banco central, foi “influenciada pela amortização parcial de empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF) em cerca de 1.500 milhões de euros.

No caso do setor privado, a subida homóloga foi de 1.369 milhões de euros, ao passo que face a outubro o aumento foi de 1.107 milhões de euros, “refletindo o incremento do endividamento das empresas privadas, em 1.000 milhões de euros, essencialmente perante o exterior, sob a forma de empréstimos e títulos de dívida de curto prazo”.

Entre os privados, apesar do aumento de 70 milhões em relação a outubro, a dívida face a novembro de 2022 baixou 868 milhões de euros.

O BdP atualiza em 22 de fevereiro as estatísticas relativas ao endividamento do setor financeiro.

Últimas de Economia

A agência de notação financeira Fitch subiu esta sexta-feira o 'rating' de Portugal de A- para A, com 'outlook' (perspetiva) estável, anunciou, em comunicado.
O movimento de passageiros nos aeroportos portugueses cresceu 4,9% de janeiro a julho, em relação ao mesmo período do ano passado, mostram dados divulgados hoje pelo INE.
A Autoridade Tributária (AT) devolveu, em 2024, 86 milhões de euros em IVA a turistas oriundos de países terceiros, nomeadamente cidadãos de fora da União Europeia (UE), no âmbito do regime ‘tax-free’.
No relatório "Reformas da Política Fiscal", a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) resume a trajetória das medidas fiscais introduzidas ou anunciadas pelos governos de 86 jurisdições em 2024, olhando para a realidade dos países da organização e de algumas economias "parceiras".
O objetivo destes empréstimos, disse o grupo BEI, é reduzir a fatura de energia e aumentar a competitividade das pequenas e médias empresas (PME).
A agricultura portuguesa pode perder até 510 milhões de euros anuais devido à redução da produtividade e ao aumento de custos, com a decisão de Bruxelas proibir o uso de algumas substâncias ativas, revelou um estudo hoje divulgado.
O valor das rendas poderá aumentar 2,24% em 2026, abaixo dos 2,25% estimados no final de agosto, após uma revisão dos dados da inflação publicada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os viticultores do Alentejo registam uma quebra média de 30% da produção de uva, em alguns casos até de 40%, na época de vindimas deste ano, face a 2024, revelou hoje a associação técnica do setor.
A circulação nas quatro linhas do Metropolitano de Lisboa teve já início hoje de manhã, depois de o serviço não ter arrancado à hora habitual, às 06:30, devido à greve parcial de trabalhadores.
As exportações de bens recuaram 11,3% e as importações aumentaram 2,8% em julho, em termos homólogos, acumulando uma subida de 0,7% e 6,3% desde o início do ano, divulgou hoje o INE.