Presidente da Comissão Europeia favorável a criação de lugar de comissário para Defesa

A presidente da Comissão Europeia defende que a União Europeia (UE) deve ter um comissário para a Defesa para facilitar a cooperação nesta área e o reforço das capacidades militares, foi hoje anunciado.

© commission.europa.eu

 

Em conferência de imprensa, em Bruxelas, um porta-voz do executivo comunitário disse que Ursula von der Leyen vê “acolhe positivamente, muito positivamente, esta ideia”.

O porta-voz indicou que caberá à próxima pessoa que liderar a Comissão Europeia decidir a composição do colégio de comissários (um por cada país da União), depois das eleições europeias de junho.

Ursula von der Leyen, antiga ministra da Defesa alemã, poderá anunciar na próxima semana que quer ser reconduzida como presidente do executivo comunitário.

A União Europeia tem insistido na ideia de “autonomia estratégica”, proclamada pela presidente da Comissão, pelo alto-representante para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, e também pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Recentemente, a Alemanha, Polónia e os Países Baixos anunciaram a intenção criar um “corredor militar” para facilitar a movimentação de tropas dos 27 Estados-membros dentro do território da União, para precaver uma eventual invasão de um país terceiro ou o que um conflito exterior à UE possa alastrar ao território do bloco comunitário.

Em simultâneo, os 27 querem aumentar as capacidades militar, principalmente a produção de armamento, face ao conflito na Ucrânia, que já tem dois anos.

Últimas de Política Internacional

A lusodescendente e senadora republicana de Rhode Island, Jessica de la Cruz, espera que o seu partido "não desperdice a oportunidade” gerada pela vitória de Donald Trump, admitindo à Lusa ansiar pela redução governamental prometida pelo Presidente eleito.
A Alemanha e a França sinalizaram hoje que tomaram nota dos mandados de detenção do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelita e o seu ex-ministro da Defesa, mas sem indicarem se os aplicarão.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu hoje mandados de captura para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o chefe do braço militar do Hamas, Mohammed Deif.
A Comissão Europeia adotou hoje um conjunto de diretrizes para melhorar os direitos das pessoas com deficiências e para ajudar na promoção de um estilo de vida independente, com integração nas comunidades.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje que a embaixada de Portugal em Kiev encerrou “temporariamente e por alguns dias”, mas salientou que tal já aconteceu por várias vezes durante a guerra da Ucrânia.
A embaixada dos Estados Unidos em Kiev vai encerrar depois de ter sido alertada para um "possível ataque aéreo significativo" contra a Ucrânia, após Moscovo ter ameaçado responder ao uso de mísseis norte-americanos de longo alcance contra território russo.
O parlamento ucraniano aprovou hoje o orçamento para 2025, no qual 60% da despesa (50 mil milhões de euros) serão consagrados à defesa e à segurança nacional, para combater a invasão russa e suas consequências, anunciou o Governo.
O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou hoje o decreto que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares, depois de os Estados Unidos terem autorizado Kiev a atacar solo russo com os mísseis de longo alcance.
Os ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (UE) reúnem-se hoje, em Bruxelas, com um primeiro debate sobre as possibilidades de pesca para 2025 na agenda.
O Conselho da UE e o Parlamento Europeu chegaram hoje a acordo para o orçamento de 2025 no valor de quase 192,8 mil milhões de euros em compromissos, 1,78% acima do de 2024, disseram as instituições em comunicados.