“A situação no campo de batalha é extremamente difícil”, sem especificar, disse Jens Stoltenberg, durante uma declaração conjunta com o primeiro-ministro da Geórgia, sem direito a perguntas dos jornalistas, no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) defendeu, contudo, que o apoio que continua a ser prestado pelos países da aliança político-militar à Ucrânia, que “nos últimos dias anunciaram pacotes de apoio no valor de milhares de milhões de dólares, incluindo armamento e equipamento militar”.
Jens Stoltenberg e o primeiro-ministro da Geórgia, Irakli Kobakhidze, encontraram-se hoje para discutir a “segurança no Mar Negro” e o secretário-geral da NATO insistiu que “a guerra começada pela Rússia contra a Ucrânia” tem “consequências para a segurança alimentar em todo o mundo”.
No entanto, Jens Stoltenberg não especificou o que concluíram durante a reunião.
A Geórgia, que é um “parceiro próximo da NATO”, completou o secretário-geral da organização da qual Portugal também faz parte, tem cerca de 30% do território ocupado por militares russos, que, à semelhança do que aconteceu na Ucrânia, anexaram porções do território que depois declararam unilateralmente como repúblicas independentes.
Na terça-feira, elementos da União Europeia e o Governo da Geórgia encontraram-se para discutir o processo de adesão ao bloco comunitário.
O país tem de cumprir nove recomendações feitas pela Comissão Europeia, que incluem reformas democráticas e do aparelho judicial para se aproximar dos padrões da União Europeia.
O processo de adesão inclui uma entrada gradual no mercado único da União Europeia, com vista à integração plena enquanto Estado-membro.
Mas para isso, recordaram as autoridades georgianas e europeias no encontro de quarta-feira, tem de ser assegurada a “independência total, responsabilização e imparcialidade” das instituições estatais da Geórgia, de acordo c