Ordem aponta nova carreira médica, reforma das ULS e urgências como pioridades

Melhorar a capacidade de atrair e fixar médicos no serviço público, designadamente com uma nova carreira médica, e avaliar o modelo das Unidades Locais de Saúde foram algumas prioridades apresentadas pela Ordem dos Médicos à nova ministra da Saúde.

© Facebook da Ordem dos Médicos

Na primeira reunião com Ana Paula Martins, a Ordem dos Médicos (OM) entregou um documento onde elenca seis medidas prioritárias para 60 dias, entre elas a criação de uma nova carreira médica, a aplicar a todos os médicos a partir do internato.

À saída da reunião, o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, disse aos jornalistas que a intenção principal das propostas é “melhorar a capacidade de atração e fixação do Serviço Nacional de Saúde”.

“Ficámos de enviar nas próximas semanas um conjunto de documentos sobre as matérias que foram aqui elencadas”, disse o bastonário, revelando que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, pediu à OM que, no prazo de um mês, entregasse uma proposta para a nova carreira médica, “nomeadamente nas condições de formação, de investigação e nas condições de trabalho dos médicos dentro do Serviço Nacional de Saúde”.

Outro dos pontos que Carlos Cortes considerou prioritário é a “avaliação rigorosa” do modelo das Unidades Locais de Saúde (ULS), explicando que a OM tem já uma comissão a preparar um relatório com essa avaliação que conta entregar no final de maio.

“Demos a conhecer à ministra da Saúde uma comissão que a Ordem dos Médicos constituiu, em janeiro deste ano, de acompanhamento das ULS, que já tem um relatório preliminar e que irá apresentar durante o mês de maio ao Ministério da Saúde e à Direção Executiva do SNS”, adiantou.

Além destas duas medidas, Carlos Cortes disse ainda que a OM abordou “um pacote de medidas” – que não quis especificar – para melhorar a resposta nas urgências.

Últimas do País

Os nove métodos mais utilizados de burla por telefone foram identificados pela PSP hoje em comunicado, alertando a população para a ocorrência deste tipo de crime.
A investigadora Manuel Manuel Mota considera curto o aumento de 3% no orçamento para a ciência e pede mais ambição no investimento, para se acabar com o “crónico subfinanciamento” e a precariedade “de uma vez por todas”.
Redação, 23 nov 2024 (Lusa) – A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) registou no primeiro semestre deste ano cerca de 15 mil crimes de violência doméstica, um aumento de 2% em relação ao período homólogo de 2023.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, acusou hoje o ministro da Educação, Ciência e Inovação de estar a manipular os números relativos aos alunos sem professores, comparando “alhos com bugalhos”.
Cinco mortos e dois feridos graves é o resultado de uma colisão entre dois automóveis ocorrida hoje no Itinerário Principal 2 (IP2), no concelho de Beja, disse à Lusa fonte da Proteção Civil, indicando que a estrada está cortada.
Uma sondagem promovida nas redes sociais pelo Folha Nacional revelou uma posição clara da opinião pública sobre a permanência de políticos arguidos por corrupção no cargo. A questão colocada – "Um político arguido por corrupção deve continuar no cargo?" – recebeu uma resposta unânime: 100% dos participantes afirmaram que não
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) considerou hoje que a reunião com o INEM "foi muito produtiva" e que em 01 de fevereiro de 2025 haverá um novo protocolo com as regras de transporte de doentes urgentes.
Rúben Oliveira (“Xuxas”) foi hoje condenado a 20 anos de prisão em cúmulo júridico num processo em que estão em causa acusações de tráfico de droga, associação criminosa e branqueamento de capitais.
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) alertou hoje para o aumento do número de profissionais em situação ilegal no Serviço Nacional de Saúde e no setor social, onde apenas 4,1% dos dentistas exercem a profissão em hospitais ou centros de saúde.
A Polícia Judiciaria (PJ) recapturou em Trás-os-Montes mais um evadido do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, o português Fernando Ribeiro Ferreira, anunciou a corporação.