Num comunicado hoje divulgado – quando se assinalam os vinte anos da entrada de Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa no bloco europeu – o Alto Representante da Política Externa da UE alertou que o trabalho “para a reunificação do continente está por completar”.
Borrell sustentou que a necessidade de um novo alargamento é ainda mais evidente após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, sublinhando que “nos últimos anos, milhões de europeus mostraram a sua vontade e esperança de se juntarem ao projeto da UE”.
Os países candidatos, acrescentou também, “têm a oportunidade histórica de construir uma União Europeia maior, mais profunda e mais forte”.
Após o grande alargamento de 2004, aderiram também a Bulgária e a Roménia, em 2007, e a Croácia, em 2013, tendo o Reino Unido abandonado, em 2020, a UE, que atualmente conta com 27 Estados-membros.
A Albânia, Bósnia-Herzegovina, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia, Turquia, Ucrânia, Moldova e Geórgia são oficialmente países candidatos à adesão, juntando-se com o Kosovo, que apresentou o pedido em 2022, mas cuja independência não é reconhecida por cinco Estados-membros da UE (Espanha, Roménia, Grécia, Eslováquia e Chipre).
Portugal pertence à UE desde 12 de junho de 1985.