Presidente da República chamado à Assembleia para responder sobre caso das gémeas.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao caso das gémeas decidiu convocar o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para prestar esclarecimentos.

© Folha Nacional

A decisão, descrita como “algo nunca antes visto” pelo deputado e presidente da comissão, Rui Paulo Sousa, do partido CHEGA, foi tomada na última reunião da Mesa e Coordenadores da Comissão Política de Inquérito.

Rui Paulo Sousa anunciou hoje que o pedido deverá ser formalizado até ao final de julho, necessitando ainda da aprovação do Presidente da Assembleia da República.

Marcelo Rebelo de Sousa deverá esclarecer os contornos do tratamento milionário recebido pelas gémeas luso-brasileiras, podendo optar por responder presencialmente ou por escrito, caso aceite.

O CHEGA apresentou também um requerimento potestativo para obter acesso às comunicações eletrónicas privadas, incluindo mensagens de WhatsApp e e-mails, entre António Lacerda Sales, antigo secretário de Estado da Saúde, Marcelo Rebelo de Sousa e o seu filho Nuno Rebelo de Sousa.

Estas comunicações são consideradas cruciais para entender o procedimento que levou ao tratamento das gémeas e ao processo de obtenção da nacionalidade portuguesa.

A convocação do Presidente da República pela CPI e a solicitação de acesso a comunicações privadas são medidas inéditas que refletem a gravidade e a complexidade do caso das gémeas, podendo resultar em desdobramentos significativos sobre o tema.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA, André Ventura, mostrou-se hoje disponível para negociar com o Governo as anunciadas alterações à lei da nacionalidade, que considerou insuficientes, reclamando que o executivo deu razão ao seu partido.
O Presidente do CHEGA, André Ventura, afirmou hoje que a Europa "não deve permitir que o Irão tenha armas nucleares" e defendeu que, "às vezes, a força tem de ser a melhor garantia da paz".
O Governo português anunciou esta segunda-feira o alargamento dos prazos para atribuição da nacionalidade para sete anos de residência legal, no caso de cidadãos lusófonos, e de 10 anos de oriundos de outros países.
O Governo admite recorrer ao programa europeu de 150 mil milhões de euros em empréstimos a condições favoráveis para reforço da defesa, defendendo também aquisições conjuntas na UE, nomeadamente para venda de um avião militar produzido em Portugal.
O Presidente do CHEGA anunciou hoje que vai propor de forma potestativa uma comissão de inquérito parlamentar sobre a ação dos últimos governos PS e PSD/CDS na atribuição de nacionalidade e residência a cidadãos estrangeiros.
O Prior Velho, como tantos outros lugares em Portugal, foi pintado de vermelho “não há um ano ou há mais de um mês”, mas nesta terça-feira. E “onde estava o Governo?”.
Foi preciso um avião cair na Índia para se tomar conhecimento de que existem pessoas com nacionalidade portuguesa, "sem nunca terem pisado solo lusitano".
O Presidente do CHEGA, André Ventura, assegurou hoje que o Governo pode contar com o "pragmatismo e responsabilidade" do seu partido em matérias de Defesa e defendeu uma maior autonomia da União Europeia nesta matéria.
Durante dez dias, o Observador percorreu os concelhos onde o CHEGA obteve os melhores resultados nas legislativas, procurando compreender o que pensam os mais de 1,4 milhões de portugueses que votaram em André Ventura. Foram ouvidos 60 eleitores do partido — o mesmo número de deputados que o CHEGA tem atualmente na Assembleia da República.
O CHEGA é o partido com mais propostas integradas no Programa do Governo agora apresentado, num total de 27 medidas, superando as 25 atribuídas ao PS. O executivo cumpriu a promessa de incorporar contributos de outras forças políticas e, entre as sugestões acolhidas, destacam-se as do partido liderado por André Ventura, agora assumido como novo líder da oposição.