O programa de dois meses “Claro e Brilhante” tem como objetivo “reforçar eficazmente a proteção dos menores na Internet e criar um ambiente digital mais saudável e seguro”, indicou a Administração do Ciberespaço da China em comunicado.
A campanha, continuou o regulador, centra-se na “retificação dos principais problemas” relacionados com plataformas de partilha de vídeos curtos e transmissões em direto, redes sociais, plataformas de vendas online, entre outros.
Entre os conteúdos visados estão, por exemplo, produtos de comércio eletrónico sexualmente sugestivos.
A campanha quer também combater a difusão de vídeos que glorificam o ‘bullying’ nas escolas, conteúdos “violentos ou sangrentos” em desenhos animados ou canções infantis e a utilização de “crianças, estrelas da Internet” para gerar dinheiro.
Na China, o Partido Comunista, no poder, controla fortemente a Internet, censurando conteúdos considerados vulgares, ostensivos ou politicamente subversivos, escreveu a agência de notícias France-Presse (AFP).
Várias celebridades, indicou ainda a AFP, foram bloqueadas no âmbito de outro programa “Claro e Brilhante”, lançado em abril, contra pessoas que revelam “comportamentos ostensivos” e “demonstram estilos de vida extravagantes e com muito dinheiro”.