Saldo da dívida direta do Estado sobe 1% para 293,6 mil milhões em junho

O saldo da dívida direta do Estado subiu 1% em junho face ao mês anterior, para 293.685 milhões de euros, de acordo com os dados hoje divulgados pelo IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.

© DR

“Esta variação adveio, sobretudo, do aumento mensal do saldo vivo de Bilhetes do Tesouro (BT), em 1.552 milhões de euros, resultado das emissões efetuadas durante o mês”, explica o boletim mensal da instituição.

Além disso, o IGCP indica que o saldo da rubrica de Certificado Especial de Dívida Pública de Curto Prazo (CEDIC) cresceu em 1.276 milhões de euros, advindo de “emissões no valor de 2.770 milhões de euros conjugadas com amortizações de 1.494 milhões de euros”.

No que diz respeito às contrapartidas das contas margem, recebidas no âmbito de derivados financeiros, estas aumentaram 46 milhões de euros.

Por outro lado, verificou-se uma diminuição do saldo de Certificados de Tesouro (CT), em 66 milhões de euros.

Segundo o IGCP, “incorporando o efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nocional dos swaps de cobertura de capital, que ascendeu a 86 milhões de euros em junho, o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 293.599 milhões de euros, ou seja, uma variação de 1,0%”.

Últimas de Economia

O valor médio para arrendar um quarto em Lisboa ou no Porto ultrapassa metade do salário mínimo nacional. Perante a escalada dos preços e orçamentos familiares cada vez mais apertados, multiplicam-se as soluções alternativas de pousadas a conventos, para quem procura um teto a preços mais acessíveis.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que Portugal deve optar por reduzir as isenções fiscais e melhorar a eficiência da despesa pública para manter o equilíbrio orçamental em 2026, devido ao impacto das descidas do IRS e IRC.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pedir um reforço em 250 milhões de euros da garantia pública a que pode aceder para crédito à habitação para jovens, disse hoje o presidente executivo em conferência de imprensa.
O índice de preços dos óleos vegetais da FAO foi o único a registar um aumento em outubro, contrariando a tendência de descida generalizada nos mercados internacionais de bens alimentares. O indicador subiu 0,9% face a setembro, atingindo o nível mais elevado desde julho de 2022, segundo o relatório mensal divulgado pela organização.
Apesar de o número total de empresas criadas em Portugal até setembro ter aumentado 3,7% face ao mesmo período de 2024, mais 1.636 novas constituições, atingindo o valor mais elevado dos últimos 20 anos, os dados do Barómetro da Informa D&B revelam sinais de desaceleração em vários setores e regiões do país.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,8% em setembro, face ao mesmo mês de 2024, com a mão-de-obra a subir 8,8% e os materiais 1,4%, segundo dados do INE hoje divulgados.
A ministra do Trabalho afirmou hoje, no parlamento, que as pensões mais baixas deverão ter um aumento de 2,79% em 2026 e que a atribuição de um suplemento extraordinário dependerá da folga orçamental.
A EDP prevê investir cerca de 2,5 mil milhões de euros em Portugal no período 2026-2028, dos quais 1.700 milhões em redes de eletricidade, anunciou hoje o presidente executivo do grupo, Miguel Stilwell d’Andrade.
O Banco da Inglaterra decidiu hoje manter as taxas diretoras em 4%, o nível mais baixo em mais de dois anos, ao avaliar que as pressões inflacionistas persistem na economia britânica.
A presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP) alertou hoje que a perceção de risco da República francesa pode vir a contagiar uma economia como a portuguesa, pelo que não se deve estar "relaxado" face à situação orçamental.