NATO reforça alerta em base alemã devido a “possível ameaça”

A NATO aumentou o alerta de segurança na base aérea alemã de Geilenkirchen, onde estão 14 aviões de vigilância AWACS da Aliança, devido a uma “possível ameaça”, anunciou hoje a organização.

©NATO

Os meios de comunicação social alemães também noticiaram esta medida tomada pela NATO (sigla em inglês da Organização do Tratado do Atlântico Norte).

A NATO informou que todo o pessoal não essencial da base no oeste da Alemanha foi enviado para casa como medida de precaução.

“A segurança do nosso pessoal é a nossa principal prioridade. As operações prosseguem como planeado”, acrescentou a organização, segundo a agência espanhola EFE.

O diário Bild, citando um porta-voz da base aérea, disse que os serviços secretos norte-americanos avisaram que os responsáveis pelas instalações tinham “informação suficiente” sobre uma “possível ameaça”.

“Esta é uma medida necessária para garantir a continuidade das nossas operações críticas”, disse o porta-voz ao jornal alemão.

Os AWACS (Sistema Aéreo de Alerta e Controlo) são uma das poucas capacidades pertencentes à NATO, que tem operado uma frota de aviões E-3A com cúpulas de radar montadas na fuselagem desde a década de 1980.

Estes aviões têm voado em todas as grandes operações da NATO, incluindo a luta contra a organização Estado Islâmico, bem como no flanco oriental da Aliança após a invasão russa da Ucrânia.

A imprensa alemã também noticiou hoje que a polícia está a trabalhar em medidas de segurança na base aérea de Geilenkirchen, embora não tenham sido dados mais pormenores.

As notícias surgem após ter sido confirmado, em meados de agosto, que um homem tentou invadir as instalações em Geilenkirchen, no mesmo dia em que foi investigada uma possível sabotagem da água numa base do exército alemão.

Também em Geilenkirchen houve suspeitas de sabotagem nas instalações de abastecimento de água da base, após o que foi sugerido o reforço das medidas de segurança.

Últimas de Política Internacional

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, manifestou-se hoje "cautelosamente otimista" quanto a um possível avanço nas negociações sobre a Ucrânia, desde que os russos deem os "próximos passos".
O Presidente dos Estados Unidos classificou hoje o Irão como "a força mais destrutiva" no Médio Oriente e garantiu que vai conseguir um acordo que garanta que os iranianos "nunca terão uma arma nuclear".
O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que "não há necessidade de temer" sanções do Ocidente devido à guerra na Ucrânia, referindo, porém, que é preciso que a Rússia esteja preparada para reduzir os seus efeitos.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que as relações com a China são "muito boas" e anunciou uma conversa com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, "talvez no final da semana".
Os trabalhadores nos postos diplomáticos e consulares de Portugal no Brasil vão ter as suas remunerações fixas em euros, uma reivindicação antiga e que motivou vários protestos, segundo fonte sindical e o Governo.
O Governo britânico, que tem sido pressionado para conter a imigração, vai endurecer as condições para a concessão de vistos de trabalho e facilitar a deportação de estrangeiros condenados por crimes, anunciou hoje a ministra do Interior.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, voltou hoje a criticar o sistema judicial italiano, acusando os tribunais de ordenarem o regresso a Itália de imigrantes com registo criminal e manifestamente sem direito a proteção, por razões "claramente ideológicas".
A Comissão Europeia anunciou hoje ter levado Portugal ao Tribunal de Justiça da União Europeia por não aplicar na totalidade a nova Lei dos Serviços Digitais, dado que não conferiu poderes supervisores nem definiu regras sobre sanções.
A segunda volta para a eleição de Friedrich Merz como chanceler da Alemanha vai decorrer hoje às 15:15 (hora local, 14:15 em Lisboa), depois do líder dos conservadores ter falhado a primeira votação no parlamento.
O Governo dos EUA anunciou hoje que vai oferecer dinheiro aos imigrantes ilegais que regressem aos seus países, beneficiando aqueles que optem pela autodeportação.