Alemanha controla fronteiras após problemas com imigração

© DR

O Governo alemão decidiu tomar medidas e anunciou que vai retomar o controlo de todas as suas fronteiras, confirmou uma fonte do governo à agência Reuters.

A decisão das autoridades, de apertar as restrições à imigração ilegal e aos pedidos de asilo, ocorreu após um ataque terrorista, em Solingen, na Alemanha.

O autor do ataque que levou à morte de três pessoas é um homem de 26 anos, proveniente da Síria, acusado de “participação em organização terrorista”.

As medidas anunciadas pela Alemanha pretendem controlar a imigração ilegal, mas também proteger o país das ameaças de segurança, principalmente derivadas pela entrada no país de pessoas ligadas ao extremismo islâmico.

O crescente fluxo de imigração ilegal tem intensificado o debate sobre a política de imigração em diversos países europeus.

Em Portugal, André Ventura tem sido uma voz constante na crítica à falta de controlo da imigração ilegal na Europa, alertando para o perigo da “entrada massiva de imigrantes islâmicos e muçulmanos”.

Para o Presidente do CHEGA, o aumento da criminalidade e da violência dos crimes está diretamente ligado ao aumento da imigração ilegal, que importa hábitos e costumes destes países.

O CHEGA defende que para combater esta imigração descontrolada e de portas abertas, são necessárias políticas mais fortes de controlo de fronteiras.

Últimas de Política Internacional

Um incêndio na zona mais sensível da COP30 lançou o caos na cimeira climática e forçou a retirada imediata de delegações, ministros e equipas técnicas, abalando o ambiente das negociações internacionais.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje “medidas enérgicas” contra os colonos radicais e seus atos de violência dirigidos à população palestiniana e também às tropas de Israel na Cisjordânia.
A direita radical francesa quer que o Governo suspenda a sua contribuição para o orçamento da União Europeia, de modo a impedir a entrada em vigor do acordo com o Mercosul.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, afirmou hoje que Teerão não está a enriquecer urânio em nenhum local do país, após o ataque de Israel a instalações iranianas, em junho.
O Governo britânico vai reduzir a proteção concedida aos refugiados, que serão “obrigados a regressar ao seu país de origem logo que seja considerado seguro”, anunciou hoje o Ministério do Interior num comunicado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje uma reformulação das empresas estatais de energia, incluindo a operadora nuclear Energoatom, que está no centro de um escândalo de corrupção há vários dias.
A China vai proibir, temporariamente, a navegação em parte do Mar Amarelo, entre segunda e quarta-feira, para realizar exercícios militares, anunciou a Administração de Segurança Marítima (MSA).
A Venezuela tem 882 pessoas detidas por motivos políticos, incluindo cinco portugueses que têm também nacionalidade venezuelana, de acordo com dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Fórum Penal (FP).
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, vai na quinta-feira ser ouvido numa comissão de inquérito parlamentar sobre suspeitas de corrupção no governo e no partido socialista (PSOE), num momento raro na democracia espanhola.
A Venezuela tem 1.074 pessoas detidas por motivos políticos, segundo dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Encontro Justiça e Perdão (EJP).