Os grupos parlamentares da CDU e do SPD terão chegado a acordo sobre uma proposta de eleições legislativas antecipadas com o acordo dos liberais do FDP e dos Verdes.
A 16 de dezembro, o chanceler Olaf Scholz, do SPD, deverá submeter-se a uma moção de confiança no parlamento alemão (Bundestag) depois da demissão do ministro das Finanças, Christian Lindner (do FDP) que precipitou o fim da coligação “semáforo”.
A decisão final sobre a data das eleições deverá ser tomada pelo Presidente federal, Frank-Walter Steinmeier.
Inicialmente, Scholz pretendia convocar uma moção de confiança a 15 de janeiro, o que levaria a Alemanha a ir a votos no final de março, seis meses antes do previsto. Depois da pressão de outros partidos e da opinião pública, mostrou flexibilidade.
“Não tenho qualquer problema em convocar uma moção de confiança antes do Natal, se todos estiverem de acordo”, revelou em declarações ao canal ARD.
O candidato a chanceler da CDU/CSU, Friedrich Merz, defendeu na segunda-feira que não tem sentido que as eleições sejam depois de fevereiro. Numa reunião do executivo do grupo parlamentar, foram sugeridas as datas de 16 ou 23 de fevereiro.
Até às votações antecipadas, Scholz liderará um governo minoritário formado pelo seu partido, o SPD, e pelos Verdes.