NATO quer Kiev com mais apoio militar e “posição de força” em negociações

O secretário-geral da Aliança Atlântica defendeu hoje o envio de apoio militar imediato à Ucrânia para lhe dar uma "posição de força" no momento das negociações com a Rússia.

© Facebook de Mark Rutte

“[Na reunião dos próximos dois dias] vamos concentrar-nos naquilo que é necessário agora e o que é necessário é fazer chegar o apoio militar à Ucrânia”, disse Mark Rutte, em conferência de imprensa de antecipação de uma reunião ministerial, no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica.

O secretário-geral da NATO frisou que o mais importante no imediato é reforçar as capacidades do país para eventuais negociações: “Quando chegar o momento de conversar com a Rússia, a Ucrânia vai fazê-lo de uma posição de força.”

Mark Rutte também condenou o lançamento de um míssil balístico experimental por parte da Rússia, na semana passada, considerando que “utilizar capacidades como esta” só tem o objetivo de aterrorizar a população ucraniana e que não vai demover os países da NATO de continuarem a apoiar a Ucrânia.

O secretário-geral da Aliança Atlântica insistiu na expressão “posição de força” ao longo da conferência de imprensa e até recorreu à declaração feita pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no início da invasão russa, quando disse que “não necessitava de uma escapatória” e que precisava “de armamento”.

“Podemos discutir o que quisermos sobre os caminhos para a paz, mas o que eles precisam neste é de mais apoio militar”, completou Mark Rutte.

Últimas do Mundo

O chanceler alemão, Olaf Scholz, exigiu hoje saber porque é que o suspeito afegão de um ataque com faca que fez hoje dois mortos e dois feridos graves "ainda estava na Alemanha".
Um ataque com faca, num parque na Alemanha, causou vários feridos e dois mortos, um adulto e uma criança. O suspeito é de nacionalidade afegã e tem 28 anos. Já foi detido.
As forças de segurança italianas detiveram hoje de madrugada em Nápoles (centro-sul de Itália) um cidadão marroquino, alegadamente ligado à organização terrorista Estado Islâmico, que já tinha manifestado intenção de efetuar um atentado com arma branca.
Cerca de 800 migrantes chegaram nas últimas 24 horas a El Hierro, Tenerife e Grande Canária, em Espanha, a bordo de pequenas embarcações, informaram esta quarta-feira as autoridades locais.
Pelo menos 25 pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas na Indonésia devido a várias avalanches ocorridas nas últimas horas em Bali e Java, devido a fortes chuvas, que começaram no domingo.
O novo Presidente norte-americano assinou uma ordem executiva para retirar os EUA da Organização Mundial de Saúde (OMS), um organismo que Donald Trump tinha criticado duramente pela forma como lidou com a pandemia.
A China executou hoje o autor de um ataque por atropelamento que matou 35 pessoas na cidade de Zhuhai, que faz fronteira com Macau, em novembro, informou a imprensa estatal.
O Papa Francisco saudou hoje, na Praça de São Pedro, em Roma, a libertação de presos anunciada pelo Governo cubano após mediação do Vaticano, classificando-a como “um gesto de grande esperança”.
A Polónia arrancou com a construção do “Escudo Oriental” nas fronteiras com a Rússia e Bielorrússia, um muro com diferentes tipos de barreiras e obstáculos, estruturas antitanque, sistemas de vigilância e possivelmente minas, para proteger-se de uma eventual invasão.
O Presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, disse hoje que na última semana a Rússia atacou o país com 1.370 sistemas aéreos, incluindo drones, bombas e mísseis.