A proposta já tinha sido submetida a votação pelo Governo – o Conselho Federal – em setembro passado e obteve uma maioria de votos favoráveis no Conselho de Estados, a câmara alta no parlamento suíço, na terça-feira.
No debate que acompanhou a votação de hoje, os líderes parlamentares liberais, socialistas e conservadores concordaram com a necessidade de responder aos ataques levados a cabo pelo Hamas em Israel em 07 de outubro de 2023 com medidas como esta, para mostrar o apoio da Suíça à paz e o seu repúdio pelo terrorismo.
Os partidos de esquerda insistiram que a proibição deveria ser limitada no tempo e que a medida não deveria prejudicar as organizações de paz e de ajuda humanitária na região.
O ministro da Justiça suíço, Beat Jans, insistiu que as atividades humanitárias não seriam objeto de sanções.
O Conselho Federal propôs em setembro a prorrogação da proibição de cinco anos, se tal fosse considerado adequado.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas contra Israel em 07 de outubro de 2023, no qual 1.200 pessoas foram mortas e cerca de 250 foram feitas reféns, na sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
O grupo palestiniano governa a Faixa de Gaza desde 2007 e é considerado como uma organização terrorista por Israel, os Estados Unidos e a União Europeia.