A esmagadora maioria dos partidos políticos em Portugal perdeu, irremediavelmente, a sua identidade ideológica, transformando-se em meros instrumentos de conquista do poder pelo poder e sendo, hoje, estruturas destituídas de qualquer visão estratégica e incapazes de delinear projectos de longo prazo que respondam aos desafios que assombram a vida dos cidadãos. Pelo contrário, quase todos os partidos operam em desconexão da realidade, demonstrando total alheamento face às dificuldades quotidianas da população. Incapazes de articular qualquer traço de empatia ou humanismo, são, na sua essência, organismos cegos pela ambição, insensíveis à crescente precariedade económica, indiferentes à desigualdade social e apáticos à desilusão de um povo que já não acredita no futuro que lhe querem impingir.
Os casos mais ilustrativos desta degeneração partidária encontram-se no PSD (que renegou o seu legado humanista, conservador e cristão, reduzindo-se a um corpo sem alma ideológica), no PS (que abandonou a matriz socialista que outrora o definia, rendendo-se a uma obsessão doentia pelo controlo absoluto da máquina do Estado, a qual vê como um feudo de clientelismo e privilégios) e no CDS (que se trasvestiu em marioneta servil do PSD e agente subordinado aos grandes interesses que, há décadas, corrompem o sistema político). Todas juntas, estas três organizações não representam, no presente, mais do que veículos de perpetuação dos que se julgam donos disto tudo, impermeáveis a qualquer espírito reformista ou patriótico.
Nest contexto, Portugal nunca conseguirá aspirar a um verdadeiro progresso económico, social e cultural enquanto for refém de partidos tão profundamente enraizados na mediocridade e no oportunismo. Tais forças políticas, sem qualquer escrúpulo, continuam a recorrer à manipulação da realidade, à quebra sistemática das promessas e à falta de palavra como instrumentos de perpetuação no poder. Da mesma forma, a sua visão é míope e limitada por interesses de curto prazo e alianças espúrias com grupos económicos que apenas dilaceram o tecido social. Assim, para que o país possa finalmente libertar-se destas amarras, é imperativo romper de forma definitiva com o regime, o qual está e continuará a estar irreversivelmente comprometido com os ditames de uma União Europeia errática e com a ganância de elites apátridas que têm a sua própria sobrevivência como prioridade e fim.
Em rota totalmente oposta, o CHEGA emerge como a única e última esperança para a refundação de Portugal e a criação de uma IV República, assente nos pilares do respeito pela identidade nacional, da defesa intransigente dos interesses dos cidadãos e do combate sem tréguas à corrupção e ao compadrio, caminhos que temos como cntrais para um futuro digno. Nessa mesma lógica, o partido propõe-se a devolver o poder às pessoas, a revitalizar a economia com justiça e humanismo, a reforçar as autonomias regionais e a restabelecer o Primado do Pessoa e o respeito pela Vida, rejeitando liminarmente a submissão a interesses externos, a hipocrisia política, a agenda globalista e o conformismo amorfo que têm, sem qualquer piedade, sufocado o país. Portugal precisa, agora mais do que nunca, de uma ruptura radical e o CHEGA é a única resposta capaz de construir um novo capítulo de grandeza e esperança para a nação. Sem qualquer medo ou hesitação, seguimos o nosso caminho!